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Esportes

Movimento Pró Futebol pede apoio na Câmara por mudança na FFMS

Paulo Nonato de Souza | 14/07/2015 16:32
O ex-zagueiro Amarildo Carvalho, durante seu discurso em favor de mudanças na gestão do futebol em Mato Grosso do Sul, nesta terça-feira na Câmara Municipal de Campo Grande (Foto: Divulgação)
O ex-zagueiro Amarildo Carvalho, durante seu discurso em favor de mudanças na gestão do futebol em Mato Grosso do Sul, nesta terça-feira na Câmara Municipal de Campo Grande (Foto: Divulgação)

A proposta do movimento batizado de “Mutirão Pró Futebol”, que pede mudanças na gestão do futebol no Estado e o afastamento do presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), Francisco Cezário de Oliveira, no poder na entidade desde a década de 1980, foi tema de debates nesta terça-feira na sessão da Câmara Municipal de Campo Grande.

O convite partiu do presidente da Casa, vereador Mário César (PMDB), e durante 40 minutos o ex-zagueiro Amarildo Carvalho, um dos líderes do movimento ao lado do radialista Arthur Mário Medeiros Ramalho e do ex-atacante Nelson Barros, apresentou aos vereadores o que chamou de “estagnação do futebol sul-mato-grossense por conta da falta de gestão competente e do continuísmo” na direção da FFMS.

Amarildo cobrou transparência no processo eleitoral na Federação e defendeu a alternância na direção da entidade. Segundo ele, isso irá propiciar a participação de novas ideias e projetos que já são realidade em outros estados, como Santa Catarina, que este ano tem três equipes na Série A do Campeonato Brasileiro, e Mato Grosso, que recentemente trocou o presidente da Federação Mato-grossense de Futebol, Carlos Orione, que estava no poder há 40 anos, e já desponta com um time na Série B e outro na Série C do Brasileiro.

“Em Mato Grosso do Sul estamos na Série D (o grau mais baixo na escala de importância do futebol brasileiro). Perdemos espaço para estados que antes corriam atras da gente, como Santa Catarina, Goiás e Mato Grosso”, ressaltou.

O ex-zagueiro revelado no Operário de Campo Grande, com passagens pelo Palmeiras e Porto de Portugal, chamou a atenção dos vereadores para a importância do futebol como instrumento de marketing.

“Não existe marketing melhor para uma cidade do que o futebol. Se tivesse um time de Mato Grosso do Sul na Série A do Campeonato Brasileiro ninguém iria errar o nome do Estado, e isso é uma divulgação de graça. Estamos no fundo do poço e vamos continuar morrendo a cada dia se não houver mudança na gestão da Federação. O futebol pede socorro para a população. O futebol é de todos, não pode continuar pertencendo a uma só pessoa”, disse Amarildo, que aproveitou para convidar os vereadores para o abraço ao Estádio Morenão, dia 25 deste mês, às 9 horas.

Principal praça esportiva de Mato Grosso do Sul, o Estádio Morenão está interditado pelo Ministério Público Estadual desde o ano passado por apresentar estrutura danificada e riscos aos torcedores. “Isso é reflexo da decadência do futebol em nosso estado”, ressaltou Arthur Mário.

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