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Esportes

MS mantém tabu indigesto de nunca ter equipe na 2ª fase da Copinha

Jeozadaque Garcia | 12/01/2012 10:01
Neste ano, Aquidauanense chegou a empatar com o Flamengo e dar esperanças de quebrar escrita, mas perdeu os dois jogos seguidos. (Foto: Vipcomm)
Neste ano, Aquidauanense chegou a empatar com o Flamengo e dar esperanças de quebrar escrita, mas perdeu os dois jogos seguidos. (Foto: Vipcomm)

Com a eliminação do Sete de Setembro da Copa São Paulo de Futebol Júnior na tarde de ontem, Mato Grosso do Sul manteve um incômodo jejum: nunca uma equipe do Estado conseguiu avançar à segunda fase da competição.

Principal torneio de base do Brasil, a Copinha teve sua primeira edição em 1969, só com equipes de São Paulo. Em 71, foi aberta a times de outros estados.

A primeira participação de um clube sul-mato-grossense no torneio foi no início da década de 80, com o Operário. Depois disso, houve um hiato até 1999, quando o Taveirópolis disputou a Copa.

“Quando pegamos a federação, conseguimos uma vaga para um time de Mato Grosso do Sul”, aponta Marco Antônio Tavares, vice-presidente da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul). “Antes a federação simplesmente não trabalhava”, critica.

A partir de 2005, ainda de acordo com o dirigente, Mato Grosso do Sul conseguiu colocar dois representantes na competição, porém, o jejum se manteve e nenhuma equipe sul-mato-grossense foi bem no torneio.

Desde então, vários tentaram, principalmente o Cene, que disputou cinco edições. Nas melhores participações, em 2006 e 2008, o Furacão Amarelo venceu duas partidas, perdeu uma e acabou eliminado no saldo de gols.

2011 - Este ano, Aquidauanense e Sete de Setembro, de Dourados, representaram Mato Grosso do Sul na competição. O Sete empatou duas, perdeu uma e terminou na lanterna do grupo K.

Pelo grupo I, o Aquidauanense, que empatou com o Flamengo na estreia, perdeu as duas partidas seguintes e também deu adeus à competição de maneira prematura.

“Não acho que a participação desses times tenha sido ruim. O Aquidauanense foi muito bem pela chave que tinha”, aponta Tavares.

Para ele, o desempenho do Sete poderia ter sido melhor caso o clube aceitasse a ‘seleção’ que os dirigentes pretendiam montar.

O Aquidauanense, por exemplo, contou com jogadores do Águia Negra e Misto. Já o Tricolor douradense foi com uma equipe 100% caseira para a disputa.

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