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Esportes

Na reta final, palmeirenses e santistas de MS ainda acreditam no título

Amanda Bogo | 22/11/2016 15:13
Caio (direita) com os amigos; o grupo viaja a São Paulo no fim de semana para acompanhar o jogo contra a Chapecoense (Foto: Arquivo Pessoal)
Caio (direita) com os amigos; o grupo viaja a São Paulo no fim de semana para acompanhar o jogo contra a Chapecoense (Foto: Arquivo Pessoal)

Alguns torcedores estão com passagens compradas e com a certeza de que irão comemorar o título do Campeonato Brasileiro no Allianz Parque domingo (27), vendo o Palmeiras ser campeão. Outros vêem nos 2% de possibilidade que ainda resta, um fio de esperança de que a conquista ainda seja santista. No fim da tabela, mesmo fanático, tem torcedor que espera só um milagre para não ser rebaixado na competição.

Faltam apenas duas rodadas para o fim da série A do Campeonato Brasileiro de futebol. Líder com 74 pontos, o Palmeiras pode ser campeão no fim de semana, em jogo contra a Chapecoense, caso vença ou consiga o empate. Para o Santos, segundo colocado com 68 pontos, o título só virá se vencer os dois jogos e o verdão tropeçar nas duas oportunidades. Na parte debaixo da tabela, a briga é contra o rebaixamento.

O Internacional é o 17º colocado com 39 pontos. Além de ter que vencer, os gauchos precisam que o vitória, primeiro fora da zona de rebaixamento com 42 pontos, perca os dois próximos confrontos.

Com esse panorama, a equipe do Campo Grande News conversou com três torcedores fanáticos que apostam em superstições e promessas para que o seu time seja campeão; ou acreditam que só um milagre livra a equipe da degola.

Taça na mão - Com passagem comprada para São Paulo, onde irá com um grupo de amigos acompanhar de perto o jogo contra a Chapecoense no domingo, o jornalista Caio Possari, 27 anos, está confiante que o título será conquistado neste fim de semana.

"O título é quase nosso, falta pouco. Domingo a gente concretiza isso, porque podemos ser campeões vencendo, empatando, e dependendo do resultado do duelo lá no Rio de Janeiro, até perdendo”, explicou Caio.

Com a meta de ir ao menos uma vez por ano ao Allianz Parque para assistir a um jogo, as passagens para a partida deste domingo foram compradas em agosto. “A ansiedade bate forte sim, porque eu, meu irmão e alguns amigos compramos as passagens, prova que nós já acreditávamos na campanha do time. Outros conhecidos foram contra o Botafogo. Sorte nossa a definição ter ficado para este domingo”.

Supersticioso, o jornalista fez algumas promessas para que o caneco do Brasileirão seja verde e amarelo neste ano. “Fiz duas promessas, mas não posso revelar quais são. Dar brecha para zica uma hora dessa...Carne de porco em véspera de jogo? Nem se for na feijoada. Avanti”, finalizou com bom humor.

Lucas durante ida a Vila Belmiro em 2013 (Foto: Arquivo Pessoal)
Lucas durante ida a Vila Belmiro em 2013 (Foto: Arquivo Pessoal)

Esperança - De família santista, o universitário Lucas Barbosa de Castro, 18 anos, chegou a fazer testes no CT Rei Pelé e no Meninos da Vila, em Santos, com o sonho de jogar profissionalmente vestindo a camisa do clube do coração. Nessa reta final, ele acredita que mesmo remotas, existe chances de o Santos terminar o campeonato em primeiro lugar.

“São remotas, mas tem chances sim. É complicado porque não depende só mais da gente, mas sim de um tropeço do Palmeiras nos últimos dois jogos. Li que o Santos tem 2% de chances de título. Para mim, como apaixonado pelo Santos, já basta para acreditar no título”, afirmou.

A esperança do torcedor é baseada na conquista do time da baixada santista de 2002. “Naquela ocasição, o time estava com um pequeno orçamento para transferências e com a expectativa de pelo menos terminar o Campeonato Brasileiro sem ser rebaixado. O time buscou ajuda nas categorias de base, revelando Robinho e Diego para o futebol nacional. Fomos campeões, mesmo com dificuldades e pouca esperança para o desfecho da competição”.

Sem ter algum tipo de mantra que acredita ser necessário para que o time vença os jogos, Lucas fez uma promessa com tio para caso sejam campeões. “Eu não sou supersticioso, nunca fui. Creio que a vontade da conquista tem que vir dos jogadores. Por outro lado, meu avô, por ser católico, sempre reza um terço antes dos jogos do Santos. Combinei com meu tio, como promessa, que se o Santos for campeão iremos à Baixada Santista ano que vem para assistir a pelo menos dois jogos no Urbano Caldeira”.

 

João Gabriel no estádio Beira Rio em jogo válido pelo Campeonato Gaúcho (Foto: Reprodução/ Facebook)
João Gabriel no estádio Beira Rio em jogo válido pelo Campeonato Gaúcho (Foto: Reprodução/ Facebook)

"Só um milagre para não cair"- Em uma realidade bem diferente dos times paulistas está o Internacional, 17º colocado com 39 pontos, os gaúchos não dependem só deles para conseguir escapar da degola.

“Não fiz promessa porque fui ao Beira Rio esse ano ver a conquista do Estadual, mas mesmo assim não botei fé no time do Inter esse ano. Não esperava esse desempenho a ponto de ser rebaixado, mas nunca achei que ia muito longe não. Meu intuito depois daquela decisão foi simplesmente não cair”, explicou João Gabriel Serrano Fusquine, 25 anos.

Torcedor fanático que carrega o símbolo do time tatuado nas costas, o estudante de jornalismo é supersticioso para assistir aos jogos, mas foi enfático sobre a situação do Colorado. "Gosto de ver os jogos em casa, no máximo acompanhado do meu pai, sempre usando algo do time, um short ou camisa. Acho dificílimo o Inter ganhar os dois jogos e o Vitória perder algum, então acho que a gente já rebaixou, infelizmente, apesar de ser um apaixonado pelo meu time e fanático por futebol. Só um milagre salva o Inter”.

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