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Esportes

Onda de azar com "lesão da moda" desfalca times no Campeonato Estadual

Helton Verão | 03/02/2014 17:58
Caso de Tinho é tratado como fatalidade no lance em que o goleiro André Moreto toca a bola e depois cai sobre sua perna (Foto: Reprodução TV)
Caso de Tinho é tratado como fatalidade no lance em que o goleiro André Moreto toca a bola e depois cai sobre sua perna (Foto: Reprodução TV)

As primeiras rodadas do Estadual de futebol foram marcadas por duas fraturas graves no mesmo local, a fíbula, região do tornozelo. O lateral Alan, do Aquidauanense foi o caso mais recente, no último sábado (1), dividiu forte com o atacante do Cene, e saiu de ambulância do estádio. Especialista cita que modelo de chuteira, gramado, preparo físico e fatalidade, como fatores por ‘lesão da moda’.

Diferente do atacante Tinho, do Comercial, que precisou de cirurgia e está fora do Estadual, Alan não precisará de intervenção cirúrgica e deverá ficar de quatro a seis semanas fora.

O médico ortopedista Marcelo Luiz Quarteiro explica que a situação do atacante Tinho do Comercial é mais grave, pois além da fratura o osso se ‘solta’ do local. “Existem várias formas de lesão no local, fraturas que quebram e ficam no local e as mais graves, quando o osso se solta e pode até resultar no rompimento dos ligamentos do tornozelo”, explica o doutor, que também é especialista em joelho, traumatologia do esporte e artroscopia.

Quarteiro explica que o preparo físico pode interferir bastante em situações de lesões no tornozelo. “Existem tipos de treinos para simular queda sem colocar o pé no chão. Um bom alongamento é bem recomendado. Mas a chuteira e a situação do gramado podem interferir também ou até mesmo uma fatalidade”, ressalta o médico.

No futebol mineiro neste fim de semana uma lesão mais grave que as dos jogadores do Campeonato Sul-Mato-Grossense chamou a atenção. O zagueiro Emerson, do Atlético Mineiro, fraturou a fíbula e rompeu os ligamentos do tornozelo, e irá ficar até seis meses fora dos gramados.

Tinho e Alan estão recebendo assistências dos clubes, Comercial e Aquidauanense, respectivamente. O primeiro terá condição de jogar em seis meses. Já o lateral do azulão irá se recuperar no interior paulista, próximo de familiares e volta dentro de quatro à seis semanas.

Justamente os clubes dos dois jogadores se enfrentam na próxima rodada. Comercial e Aquidauanense duelam no estádio Pedro Pedrossian, o Morenão, nesta quarta-feira, às 21 horas.

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