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Esportes

Operário minimiza perda de marca e garante continuidade

Redação | 15/10/2010 16:14

A diretoria do Operário minimizou hoje (15) a ação judicial trabalhista alienou ao ex-zagueiro Celso o nome e o escudo do Galo. Para a direção do time, a ação tem efeito nulo e não prejudicará o futuro do time.

Segundo o presidente do Operário, Tony Vieira, é impossível alienar o nome do Galo, já que cerca de cem times compartilham o mesmo nome. Além disso, segundo Vieira, o escudo do time é uma marca de domínio público, impossível de ser registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e, conseqüentemente, de ser alienada.

De acordo com a assessoria de imprensa do Operário, a decisão da Justiça do Trabalho é atípica. A briga começou em 1994, mas sem o conhecimento das administrações, já que todas as intimações foram enviadas para a antiga sede, que já havia sido leiloada em decisão anterior da Justiça Trabalhista.

O Galo então foi notificado pelo Diário Oficial da Justiça e condenado à revelia. A decisão final saiu no fim de agosto e garantiu ao ex-zagueiro Celso a posse do escudo e do nome Operário Futebol Clube.

"Se fosse assim, o Flamengo, o Vasco e outros times já teriam sumido", minimiza Tony Vieira. "O Operário não possui nenhum bem passível de bloqueio judicial e se defende bem nas ações trabalhistas antigas", garante.

Na próxima semana a diretoria do Operário deve entrar com ações na Justiça Trabalhista para reverter a decisão. O setor jurídico do clube deve analisar duas opções: uma ação rescisória ou um mandato de segurança.

Dívida - O ex-zagueiro Celso Elias Zottino, o Celsão, jogou de 1980 a 1993 no Galo. A marca foi arrematada por ele em função de dívidas que somam R$ 12 mil. O ex-jogador, porém, ainda não decidiu se vende a marca ou investe em um novo time, sem dívidas.

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