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Esportes

Para atrair atletas e divulgar esporte, time realiza jogo aberto de Roller Derby

Amanda Bogo | 21/07/2016 17:20
Jammer tenta ultrapassar bloqueio durante partida (Foto: Reprodução / Facebook)
Jammer tenta ultrapassar bloqueio durante partida (Foto: Reprodução / Facebook)

Roller Derby é um esporte praticado em sua maioria por mulheres, e surgiu no Texas em 1930, chegando ao Brasil apenas nos anos 2000 e não tendo sido muito difundido no país. Cada time conta com cinco jogadoras que patinam em uma pista oval. Uma delas é denominada Jammer (atacante), que usa uma estrela no capacete, e as demais são as blockers (bloqueadoras).

O objetivo é simples: a Jammer precisa ultrapassar o bloqueio do time adversário, somando ponto a cada adversária que ultrapassa, usando contato físico e estratégia. As jogadoras devem permanecer dentro da pista, e caso sejam retiradas dela, devem voltar por fora, sempre atrás de quem retirou a atleta de lá. 

A partida, denominada Bout, é dividida em dois tempos de 30 minutos, e acontece no sentido anti-horário.

O esporte é diferente de todas as modalidades com praticantes assíduos no país, com um detalhe que chama a atenção: não possui bola, disco, nem um objeto que precisa ser arremessado de alguma maneira. A proposta do jogo é ultrapassar as adversárias.

Para difundir o Roller Derby e buscar novas adeptas para o esporte, o Meatmachine, única equipe de Mato Grosso do Sul, realiza no sábado (23) um jogo aberto demonstrativo na quadra Q1 Esportes, localizada na Rua Maranhão, 372. A proposta é atrair mais meninas para compor o time, que hoje conta com 15 atletas.

Jogadoras durante partida (Foto: Reprodução/Facebook)
Jogadoras durante partida (Foto: Reprodução/Facebook)

A professora Jaqueline Mesnerovicg, 29, é a fundadora da liga de Roller Derby de Mato Grosso do Sul, que possui apenas o Meatmachine como time. Para ela, existe um pouco de preconceito em relação ao esporte.“As pessoas não conhecem e tem certo receio, porque acreditam que é um esporte muito violento, além de ter uma certa dificuldade na hora de entender o objetivo dele e como os pontos são marcados”, disse.

Jaqueline explicou que todos os meses acontece um jogo entre as meninas do time, mas desta vez decidiram abrir o confronto para o público, e acredita que cerca de 100 pessoas devam comparecer ao evento. 

Para Jaqueline, o Roller Derby é um esporte democrático que não exige que a atleta tenha um biotipo físico, e por isso não exclui as pessoas que tenham interesse em participar. “No vôlei você precisa ser alta, assim como outras modalidades pedem alguns pré-requisitos. A vantagem do Derby, e que os outros esportes não tem, é que não existe biotipo específico. Independente do condicionamento físico a pessoa pode jogar e é bem vinda”.

Os treinos da equipe acontecem aos domingos, das 09 horas às 11 horas na quadra onde acontecerá o jogo aberto. “A maior dificuldade é a patinação, porque o esporte exige e as pessoas muitas vezes não sabem patinar. Aprender exige dedicação, e nosso treinamento é 70% voltado para ensinar a pessoa as técnicas de patinação, postura, tipo de passada e freios”, finalizou.

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