ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 19º

Esportes

Temporada de corridas de rua começa com um problema crônico: a falta de água

Paulo Nonato de Souza | 26/01/2015 15:30

A hidratação adequada antes, durante e depois de uma corrida, ou qualquer atividade física, é fundamental para o desempenho e bem-estar de quem pratica esporte. Essa é uma regra elementar e do conhecimento geral no mundo esportivo, mas não é o que ocorre nas corridas de rua em Campo Grande.

“Sempre falta água. É um problema crônico”, reclama Camila Moricato. Neste final de semana ela participou do Desafio Inferninho de Cross Run, a primeira corrida de 2015 em Campo Grande, realizada em meio a estradas de terra com os percursos de 7,5 km e 15 km. Segundo ela, pra variar, faltou água nos dois últimos postos de abastecimento.

Considerando que as provas em Campo Grande, em sua maioria, são disputadas sob temperaturas acima de 30 graus, a falta de água nos postos de abastecimento dos participantes acaba transformando um prazer em drama.

Simone Arruda, que também disputou o Desafio Inferninho de Cross Run, avalia que a falta de água nas corridas em alguns casos ocorre por medida de economia, mas basicamente é por não haver planejamento em relação a demanda nas provas. “Nessa corrida de ontem a organização alegou que havia 301 participantes que pagaram pela inscrição, mas outros 300 entraram de pipoca (penetras)”, disse ela.

“Na Corrida Noturna (evento promovido todos os anos pelo Shopping Campo Grande) a organização só libera água no final da prova. Isso é errado. Fui uma vez para nunca mais. A gente paga pela inscrição e não é barato”, lamenta Breno de Alcântara Soares.

Até mesmo na principal prova de rua do Estado, a Volta das Nações, disputada sempre no mês de outubro, os atletas alegam problemas com a falta de água. “Mas no caso da Volta das Nações a falha está na distribuição nos postos de abastecimento, porque água sempre tem em abundância. Na prova do ano passado eu vi caixas e caixas de água lá no Albano Franco (ponto de largada e chegada). Sou testemunha disso”, declarou Simone Arruda.

Nos siga no Google Notícias