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Esportes

Vitória vira o jogo e afunda Vasco na crise

Vinícius Squinelo | 18/09/2013 20:53

Conhecido por sua torcida como o time da virada, o Vasco provou de seu veneno na noite desta quarta-feira. Com dois gols no segundo tempo, o Vitória fez 2 a 1 e levou os três pontos de São Januário, afundando ainda mais o rival em crise e, de quebra, deixando para trás o momento de desconfiança com o segundo triunfo consecutivo no returno do Campeonato Brasileiro. Os gols foram de Alemão e Marquinhos, com André abrindo o placar.

O bom início mascarou o que viria a ser a atuação da equipe carioca, que perdeu o ímpeto e permitiu aos baianos que acordassem em campo. O resultado reflete como cada um vai sair da 22ª rodada: enquanto o Leão pulou provisoriamente para o sétimo lugar, com 30 pontos, o Cruz-Maltino permanece em 17º, na zona de rebaixamento, com 24, com chance de ser ultrapassado pela Portuguesa nesta quinta-feira, em confronto com o Náutico.

Com outra postura, o Vasco começou a mil para tentar surpreender o adversário. Em questão de segundos, Marlone roubou uma bola de Victor Ramos, avançou e parou no goleiro Wilson. Na sobra, Dakson dividiu com a zaga e quase marcou. Sem dar espaços ao Vitória, o time da casa logo chegou ao seu gol, premiado pela intensidade: Fagner cruzou com perfeição, e André escorou de cabeça, aos sete minutos. Sem ligar para a vantagem, o Cruz-Maltino continuou em cima. E em dois momentos esteve muito perto de ampliar, com André e Marlone. Ufa.

Apesar da pressão, a tranquilidade não veio. E o Leão ensaiou um crescimento ofensivo que jamais se confirmou. Escudero e Vander (que entrou na vaga de Michel, machucado) criaram boas jogadas individuais, mas viram os companheiros falharem na pontaria, jogando fora as oportunidades. Tanto que Michel Alves, novo titular do gol vascaíno, não fez uma defesa sequer. Com ambos em fase irregular no Brasileirão, a primeira etapa não escapou dos lances feios, de disputas ríspidas no meio de campo e diversos passes equivocados. O nível técnico foi baixo.

Mesmo assim, a pequena torcida presente aplaudiu a equipe de Dorival Júnior pelo esforço em meio às dificuldades recentes cada vez mais claras dentro e fora de campo. E o Vitória de Ney Franco saiu preocupado. Não houve mudanças no intervalo, no entanto. Só que a partida se tornou mais aberta e equilibrada, com tempero. Em entrevista, Juninho já torcida para que o duelo tivesse acabado. De lado a lado, Yotún e Cajá por pouco não balançaram a rede.

Mas o Vasco, pior defesa do torneio ao lado do Náutico, soube controlar o rival, pouco efetivo, na maior parte do tempo com uma marcação aplicada relativamente organizada. O Rubro-Negro, porém, aumentou a posse de bola perto do fim e, tanto insistir, encontrou uma brecha. Alemão, que pouco antes substituira Vander, aproveitou uma bola desviada e bateu de pé direito: 1 a 1, aos 35. Silêncio na Colina. À exceção dos protestos e vaias isoladas.

Restava tempo. E foi o Vitória foi o dono dele. Como se fosse o mandante, o time baiano imprensou o Cruz-Maltino, agora acuado, e chegou ao triunfo com um belíssimo chute de longe de Marquinhos, aos 44 minutos, decretando a virada. Nos acréscimos, os cariocas até lutaram, mas, sem forças, sucumbiram mais uma vez à nuvem negra que ronda o clube.

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