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Esportes

Vuvuzelas viram "febre" e contagiam torcida na Capital

Redação | 20/06/2010 16:55

As vuvuzelas, também conhecidas no Brasil como cornetas e cornetões, têm ganhado forte exposição na mídia devido à Copa do Mundo realizada na África do Sul. Em Campo Grande, assim como em várias capitais brasileiras, elas estão virando "febre" entre os torcedores, o que pode ser visto nesta tarde de domingo, na Cidade da Copa, nos altos da avenida Afonso Pena.

Diversificação nos tamanhos e na variedade de sons emitidos faz das vuvuzelas os aerofones que prometem marcar este Mundial. Até crianças de colo estão tendo acesso às cornetas.

A universitária Ana Paula Saab, 30, comprou uma mini vuvuzela para a filha de 3 anos. Ela conta que a menina fica soprando o a corneta a todo instante, o que garante um barulho freqüente.

"Não me importo como barulho. Acho uma coisa saudável", explica Ana Paula.

As vuvuzelas maiores emitem sons mais agudos. Mesmo assim, todas são barulhentas e em Campo Grande um estoque de cornetas verdes e amarelas marcaram o cenário de comemoração no jogo entre Brasil e Costa do Marfim, vencido por 3 a 1 pelo time de Dunga.

Na Cidade da Copa, o barulho das vuvuzelas foi intenso do início ao fim do jogo. Cada grupo de torcedores exibia pelo menos duas cornetas.

O cabeleireiro Ilton Marchetti, 23, comprou uma vuvuzela para animar a torcida de amigos durante os jogos. "Sopro mesmo na orelha de todo mundo, não estou nem aí se vou causar irritação".

Para a estudante Karen Oliveira, 18, o aerofone serve como forma de comemoração a cada jogada positiva da seleção, além de agitar a torcida. Ela foi à Cidade da Copa com um grupo de dez amigos, só que as vuvuzelas deles estavam penduradas em seu pescoço e no do amigo, o jogador de futebol Kássio Mota, 17. A animação do grupo foi garantida pela dupla de amigos.

Secretária administrativa, Lia Borges, 50, foi neste domingo, pela primeira vez, assistir a um jogo da Copa nos altos da Afonso Pena. Independente de a corneta ser um objeto sonoro referência neste Mundial, ela sempre foi usada pela campo-grandense nas outras copas do mundo.

A febre das vuvuzelas, segundo a promotora de vendas Nilza Chrissier, 26, é decorrente da grande propaganda do aerofone feita nesta Copa, na África. "As pessoas descobriram que as cornetas animam e contagiam a torcida e a tendência é que elas sejam usadas cada vez mais durante o mundial".

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