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"Cidade não parou no tempo, andou para trás", diz ex-prefeito

Waldemar Gonçalves | 21/06/2016 06:00

Irmãos unidos – “Temos que firmar uma união em busca de uma Campo Grande melhor. A cidade não parou no tempo, andou para trás. Estamos discutindo pontos fundamentais para retomar o crescimento da cidade”. A análise foi feita ontem pelo ex-prefeito Nelson Trad Filho (PTB), um dos pré-candidatos à sucessão de Alcides Bernal (PP).

Discutindo problemas – Segundo Nelsinho, que tem o irmão, deputado estadual Marcos Trad (PSD), como outro eventual concorrente à Prefeitura, ainda é cedo para falar em candidatura. “O momento é de discutir os problemas da cidade e evidenciar quem tem melhores condições de resolvê-los”, diz o petebista.

Grupo incompetente – Uma coisa é certa: Nelsinho ou Marquinhos estão empenhados em não permitir a reeleição de Bernal. “Temos algo em comum com quem não está na administração que é repudiar a atual gestão. Ninguém admite mais que Campo Grande possa estar na mão desse grupo incompetente”, fala o ex-prefeito.

Pelo consenso – Nelsinho diz que tem falado frequentemente com o irmão sobre o cenário político em Campo Grande. “Vamos chegar a um consenso e definir quem mais tem condições de fazer com que a cidade volte a prosperar”.

Durães na berlinda – A Comissão de Ética da Câmara Municipal de Campo Grande começa a analisar nesta semana os pedidos de cassação contra o vereador Roberto Durães (PSC), por quebra de decoro parlamentar ao citar relação íntima com a mãe do prefeito. Segundo o presidente do colegiado, vereador Marcos Alex (PT), a procuradoria jurídica da casa já se posicionou sobre o caso, porém o petista não revela se o parecer é favorável a cassar o colega.

Lição de casa – Com uma hora de atraso, reunião da CPI da Vacina, ontem, contou apenas com dois parlamentares, meio perdidos entre pauta e agenda. Questionados sobre a ausência dos outros três integrantes, responderam: "houve um desencontro e eles virão à tarde". Em contrapartida, fizeram questão de mostrar um "manual" do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre regras e diretrizes para investigações em CPIs.

Quem tomou? – Os vereadores querem perguntar para o Instituto Butantan, que fornece vacinas contra a gripe à rede pública, se é possível descobrir por meio de exames laboratoriais quais servidores foram imunizados mesmo estando fora do grupo prioritário. O caso já está na polícia e pode terminar em laboratórios médicos. A oitiva com o Butantan está prevista para sexta-feira (24), por teleconferência.

Policiais sem tevê – E não é que furtaram a televisão da delegacia? Pelo menos foi esta a informação que circulou ontem em grupos de WhatsApp que reúnem policiais. O aparelho de televisão de uma Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) estava no conserto, ladrões entraram na loja durante o fim de semana e levaram o aparelho.

Mera coincidência – O vereador Marcos Alex (PT) tem ido constantemente à Prefeitura pedir informações sobre vários assuntos. Questionado sobre a recente rotina agitada em relação ao Executivo, ele admite não ia tanto à Prefeitura antes "porque não era necessário". A mudança de atitude, no entanto, coincide com o período eleitoral, em que o petista busca disputar a vaga de prefeito pelo PT.

Ex-mineral – Saiu no Diário Oficial da União de ontem a exoneração de Mário César Fonseca da Silva da Superintendência Nacional de Produção Mineral em Mato Grosso do Sul, retroativo a 13 de maio. Um dia antes, ele pediu desligamento do cargo alegando que não reconhece a legitimidade de Michel Temer (PMDB) no comando do Governo Federal.

(com a redação)

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