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Jogo Aberto

"Nem a pau", diz Correa sobre desistir de ação contra JBS

Marta Ferreira | 17/10/2017 06:00

Negativo - “Nem a pau”. Essa foi a reação do presidente da CPI da JBS, Paulo Correa (PR), à cogitação de retirar a ação contra a empresa, para preservar empregos. “Eles deviam é ser presos”, disse o deputado sobre os donos da empresa, depois de chamá-los de picaretas.

Desautorizado – A ideia foi ventilada após reunião entre os deputados petistas João Grandão e Pedro Kemp com representantes dos trabalhadores na empresa, que prometem para hoje um protesto na Assembleia. Kemp faz parte da CPI, mas, segundo Paulo Correa, não fala por ela. “As decisões são colegiadas”, afirmou.

Defesa – O deputado argumentou que a CPI teve uma vitória conseguindo bloquear mais de R$ 700 milhões em bens da JBS e que isso deveria ser comemorado. “É uma forma deles devolverem ao Estado aquilo que deixaram de recolher sem fazer os investimentos prometidos”.

Outra polêmica - Pedro Kemp (PT) ainda não entregou seu parecer sobre a Lei Harfouche. Enquanto isso, o projeto que gera discórdia na Assembleia fica parado na CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação. O autor da matéria, Lídio Lopes (PEN), diz que vai pedir um posicionamento do colega, mas não também não apressa a entrega do parecer.

Faz tempo - A discussão já completa dois anos na Assembleia Legislativa, sem avançar. Apelidada de “lei do castigo” propõe responsabilizar alunos por danos nas escolas e já foi proposta em Campo Grande pelo atual deputado Paulo Siufi (PMDB) quando era vereador, sem sucesso e com muita polêmica.

Campanha – Em meio a tantos temas polêmicos, os deputados lançam hoje uma ação de solidariedade durante o "Outubro Rosa". Trata-se de uma ação para arrecadar lenços, que serão doados a pacientes com câncer. O recolhimento vai até o dia 27 de outubro. Além de ajudar, o objetivo é conscientizar as mulheres sobre a necessidade de fazer exames preventivos e ter o diagnóstico precoce.

Assunto relevante – Na Câmara dos Vereadores, um outro assunto que aos poucos deixa de ser tabu, em razão da gravidade, será discutido nesta noite, o suicídio. A OMS aponta aumento 30% de casos entre os jovens no Brasil em 25 anos. Mato Grosso do Sul é o segundo nesse triste ranking no País.

Falta aula de história - Ao discursar sobre intolerância racial, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) citou ontem, em tom de crítica, os comentários que tem escutado sobre a volta da ditadura. "Pasmem. Tem quem defenda", disse, pontuando que só quem vivem naquele tempo sabe o quão prejudicial pode ser.

É com eles - O governador riu ao responder sobre a possibilidade de o Congresso manter o mandato do senador Aécio Neves (PSDB). "Isso é o Congresso que vai dizer", disse, para depois afirmar que o STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou o Senado a analisar a situação do parlamentar.

Perto do prazo – A Prefeitura de Campo Grande tem dito e repetido que não há motivos para preocupação quanto ao pagamento do 13º- salário dos 25 mil servidores. Isso porque a folha salarial será vendida pelo valor mínimo estimado em R$ 60 milhões. O dinheiro estaria disponível no dia 1º de dezembro e o processo de licitação teria início na segunda quinzena de outubro, o que ainda não aconteceu.

(Com Leonardo Rocha, Mayara Bueno e Osvaldo Junior)

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