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Jogo Aberto

Afastamento de Bernal só depende de juiz

Edivaldo Bitencourt | 11/12/2013 06:00

Vai ou não vai – O prefeito Alcides Bernal (PP) vai manter o suspense amanhã sobre depor ou não na Comissão Processante. Ele não quis assinar a convocação na segunda-feira e recorreu à Justiça para não ser obrigado a ser ouvido pelos vereadores. Ele alega que não quer fazer o jogo “me engana que eu gosto” dos parlamentares de oposição.

Renúncia – Durante evento na Polícia Federal, o prefeito deu bola fora ao anunciar a renúncia do vereador Alceu Bueno (PSL). Ele disse que o parlamentar deixava a Comissão Processante porque não concordava com o ritmo de trabalho comandado por Edil Albuquerque (PMDB).

Contas – Base aliada e oposição se debruçam sobre o impacto das cassações dos vereadores Paulo Pedra (PDT), Thaís Helena (PT), Delei Pinheiro (PSD) e Alceu Bueno (PSL). O PSDB pode ganhar um, José Chadid, que comanda a Secretaria Municipal de Educação. O PT pode efetivar Marcos Alex, líder do prefeito.

Perda – O vereador Coringa (PSD) afirmou, em entrevista a uma emissora de rádio, que o seu partido corre o risco de perder uma vaga. A bancada poderia ser reduzida de três para uma dupla, ele e Chiquinho Telles.

Lava as mãos – O presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar Oliveira (PMDB), foi diplomático sobre a cassação dos colegas. Ele afirmou que vai esperar a decisão da Justiça para tomar qualquer decisão. Ou seja, só vai tomar a medida após ser comunicado da determinação.

Avança - O processo judicial para afastar o prefeito Alcides Bernal do cargo avançou na Justiça. Agora, o pedido do Ministério Público Estadual está concluso para o juiz da Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, David de Oliveira Gomes Filho. E eventual afastamento pode criar mais um front para Bernal brigar para continuar no cargo.

Apagão – O blecaute, ontem de manhã, foi simbólico na Câmara Municipal de Campo Grande. Ocorreu no dia seguinte à cassação de três dos 29 vereadores. A sessão, que previa a votação de 15 projetos, foi suspensa porque o problema só foi solucionado após o cancelamento ter sido colocado em ata.

Tá gravado - O deputado Zé Teixeira (DEM) não quis se intrometer no debate acirrado entre o deputado Marquinhos Trad (PMDB) e Amarildo Cruz (PT) sobre os gastos da CPI da Saúde. Quando Marquinhos perguntou ao democrata quantos funcionários o petista havia dito que foram contratados pela comissão, ele rapidamente mostrou para a TV e afirmou que "está gravado".Todos caíram na risada, inclusive a platéia. Marquinhos então completou: "O Zé Teixeira demonstra que é um sábio".

A Deus - O governador André Puccinelli (PMDB) voltou a dizer que torce pelo prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, já que quer a cidade continue em desenvolvimento e expansão. "Sempre peço a Deus que ilumine a minha filha que é Campo Grande, que eu tanto amo", declarou o governador.

Penso, logo - André não deixou de filosofar quando foi questionado sobre a cassação de três vereadores de Campo Grande. Ele afirmou que usa sempre aquele pensamento: "Penso, logo existo, e meu pensamento, eu não publico". Puccinelli não deixou de dizer que esta questão depende apenas da justiça e por isso não iria tomar uma posição.

(colaboraram Leonardo Rocha e Kleber Clajus)

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