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Jogo Aberto

Amante e esposa são fantasmas com supersalários

Edivaldo Bitencourt | 22/05/2015 06:00

Duro de roer – Os médicos continuam decididos a manter a greve na rede municipal de saúde de Campo Grande. Eles estão dispostos a pagar a multa diária de R$ 30 mil em caso de descumprimento para forçar a prefeitura a retomar o pagamento das gratificações.

Educação – Os professores da rede municipal ameaçam suspender as aulas a partir de segunda-feira. Eles exigem a reajuste de 13,01%. Esta pode ser a segunda paralisação da categoria, que briga pelo piso nacional para jornada de 20 horas desde 2012.

Reforma – O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), mantém negociações intensas nos bastidores para realizar nova reforma administrativa no primeiro escalão. O objetivo é garantir a base ampla no legislativo para não correr o risco de ser surpreendido por eventual pedido de cassação.

Cai – O mais cotado para cair é o líder do prefeito na Câmara Municipal. O vereador Edil Albuquerque (PMDB) deve ser substituído por outro integrante da base. Um dos cotados para substituir o peemedebista é o vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB).

Crise – A Câmara Municipal termina a semana com problemas. Não bastasse o começo sob protesto, o legislativo terminou sem ar-condicionado. A crise se agravou ontem e causou a suspensão da audiência pública para discutir a pavimentação do Bairro Nova Lima. Faltou energia elétrica e o prédio ficou no escuro.

Debate – Os vereadores vão debater a situação financeira do município nesta sexta-feira. O balanço, previsto para abril, só foi publicado nesta semana. A Prefeitura fechou o primeiro bimestre com superávit de R$ 66 milhões. Em caixa, a disponibilidade bruta é de R$ 650 milhões.

Energia – A Assembleia Legislativa debaterá, em audiência prevista para o dia 17 de junho, o aumento na tarifa de energia. Segundo o deputado Marquinhos Trad (PMDB), consumidores foram surpreendidos com reajuste muito acima dos 31% autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica.

Acordo em xeque – Os deputados estaduais reclamaram do regimento interno sobre o uso da tribuna. O deputado Márcio Fernandes (PTdoB) disse que 20 mulheres foram ao legislativo para divulgar a importância do aleitamento materno, mas a representante não pode usar a tribuna. A regra exige comunicação com 48 horas de antecedência.

Interditado esperto – Denúncia do Ministério Público Estadual expõe a situação de Luiz Márcio Feliciano, da igreja evangélica Assembleia de Deus Nova Aliança. Como está interditado pela Justiça, ele nomeou a mulher para receber salário em seu lugar. E para completar a lista, também colocou a mãe de um “caso amoroso”, segundo o Gaeco.

Bons salários – Outra revelação é o salário dos “servidores fantasmas”. Eles não trabalhavam, mas tinham garantido salário de até R$ 5,3 mil. O valor é 6,7 vezes maior do que um trabalhador normal, que ganha um salário mínimo (R$ 788) e cumpre jornada semanal de 40 horas.

(colaboraram Lidiane Kober, Leonardo Rocha e Juliana Brum)

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