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Angela Kempfer | 02/04/2011 07:00

Ao regulamentar a lei que mudou o efetivo da Polícia Militar em Mato Grosso do Sul, o governo do Estado criou uma regra que desagradou os praças.

É o que o número de vagas para a entrada na carreira do oficialiato, que desde 2004 era o mesmo para os que faziam concurso público e para os praças que se submetiam a concurso interno, agora passou a ser maior, mas por concurso.

Para as associações que reúnem cabos, soldados, sargentos e subtenentes, a medida foi um balde de água fria. A queixa é que, para formar um oficial com concurso público,o governo demora mais, gasta mais e raramente consegue preencher todas as vagas. Já a formação de oficiais dentro da própria estrutura, segundo as associações, além de ser mais barata, dá expectativa de crescimento na corporação aos policiais mais antigos, além de aproveitar a experiência deles.

Os últimos episódios que envolvem denúncia de abusos por parte da Polícia Militar provocaram uma decisão também da Associação dos Cabos e Soldados da PM. A entidade diz que vai acompanhar todos os casos e que, ao final, quando nada for provado, vai processar os responsáveis.

A Associação afirma que tem ocorrido muitas denúncias vazias quando a corporação age, inclusive a pedido da população, como é o caso do trecho entre a 14 de julho e 7 de setembro, conhecido ponto de prostituição. No local, quando a PM atua, diz a entidade, quem é abordado reclama de truculência sem motivo.

O deputado Eduardo Rocha afirmou que não pretende disputar a prefeitura de Três Lagoas, porque crê que a lei não permitiria. Ele é casado com a ex-prefeita reeleita e atual vice-governadora Simonete Tebet. Ele disse que está no mesmo barco que o deputado peemedebista Marquinhos Trad, impossibilitado de substituir o irmão Nelsinho na prefeitura de Campo Grande.

Após a reunião sobre ações que serão realizadas na Santa Casa, o prefeito Nelson Trad Filho foi cercado por uma mulher, que queria entregar um pedido escrito em um pedaço de papel. Para ler a solicitação, o prefeito adentrou certa área do hospital e foi protegido pelos funcionários da Santa Casa, que impediam qualquer pessoa de se aproximar do prefeito, incluindo outros funcionários.

Ainda na Santa Casa, a secretária estadual de Saúde, Beatriz Dobashi, explicou que a reativação de leitos de UTI dependia também do acerto sobre pagamento dos médicos. Em tempo, um profissional que atua na UTI ganha R$ 100 por hora, detalhou Dobashi.

A edição de quinta-feira do Diário Oficial do Estado trouxe publicação de convênio, no valor de R$ 400 mil, que transfere os recursos para a “Implementação do Complexo Regulador do Município de Campo Grande”. O convênio é assinado pela secretária estadual de Saúde, Beatriz Dobashi, pelo prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, e pelo secretário municipal de Saúde, Leandro Mazina.

O Complexo Regulador de Campo Grande, a que refere-se o decreto, na prática, deve funcionar como uma central de regulação de vagas para hospitais na cidade, com atuação de profissionais como médicos e enfermeiros.

Associado do Sindicato Rural de Chapadão do Sul recorreu ao Ministério Público para que o sindicato preste contas aos filiados. Ele formalizou denúncia e quer ver os números dos últimos cinco anos das contas. O sindicato possui mais de 100 associados e, cada um, paga taxa de R$ 500 por ano. Além disso, conforme o denunciante, a entidade recebeu recursos públicos, da prefeitura, e emendas parlamentares.

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