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Jogo Aberto

Aumento a ministros do STF custará R$ 72 milhões a MS

Waldemar Gonçalves | 07/09/2016 06:55

Impacto federal – Se confirmado pelo Senado, o aumento salarial aos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil, causará impacto de R$ 72 milhões anuais aos cofres de Mato Grosso do Sul. A conta com os reflexos para os cofres estaduais foi divulgada pelo senador José Aníbal (PSDB-SP), e chega a R$ 3,4 bilhões somando todas as unidades da federação.

Efeito cascata – É que os salários dos titulares da corte máxima da Justiça brasileira compõem o chamado teto do funcionalismo, ou seja, servem de referência para os vencimentos de ocupantes dos principais cargos públicos, como governadores, prefeitos, desembargadores, juízes, promotores, deputados e vereadores. Ou seja, possibilita uma série de aumentos em efeito cascata.

Senado decide – Segundo divulgou ontem Andréia Sadi, do Globo News, Aníbal distribuirá a tabela aos colegas de Senado em uma tentativa de barrar o reajuste. A previsão é que o tema vá a votação na quinta-feira (8).

De que lado? – “Nem esquerda, nem direita. Vamos olhar pra frente. Bora, Temer!”, postou no Facebook o senador Waldemir Moka (PMDB-MS). “A crise que o PT deixou é grande demais para nos preocuparmos com coisas menores”, emenda a mensagem do parlamentar.

Atrasada – Para o vereador Marcos Alex, candidato do PT a prefeito de Campo Grande, a mentalidade da prefeitura está muito atrasada em relação a outras capitais brasileiras. O comentário dele veio logo depois, e ainda em meio à comemoração na Câmara Municipal, da derrubada de veto do Executivo a projeto que cria um ponto especial para táxi em eventos e festas.

Pulso firme – O deputado estadual Coronel David (PSC) disse que é preciso ter "pulso firme" para não deixar que os criminosos comandem as penitenciárias de Mato Grosso do Sul. Ele lembra que agentes estão sendo agredidos em ocorrência em Campo Grande, Corumbá e outras cidades do interior. Também disse, em discurso, que estava com "saudades" do comando do coronel Deusdete de Oliveira.

Fora, Temer – Amarildo Cruz (PT) teve um momento inusitado antes de apresentar suas indicações na sessão da Assembleia Legislativa, ontem. Já no começo, fez manifestação contra o presidente da República. "Fora governo ilegítimo, usurpador e golpista de Michel Temer (PMDB)". No fim da sua apresentação, voltou a lembrar do peemedebista. "Obrigado a todos. Fora, Temer!".

Sem feriadão, hein – O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Junior Mochi (PMDB), ao terminar a votação de projetos na terça-feira (6), mandou recado aos colegas de casa. Lembrou que na próxima sessão, depois do feriado, haverá cinco projetos a serem apreciados e que conta com a presença de todos. O temor é que os deputados "emendem" o feriadão até semana que vem.

Trocar pneu – Ainda que as aulas tenham qualidade e eficácia questionáveis, autoescolas ensinam condutores a dirigir e estacionar, entre outras coisas. Mas, não ensinam a trocar pneus, como lembrou ontem uma leitora do Campo Grande News. Com as ruas da cidade na situação em que se encontram, fica a dica para o centro formador que quiser investir em um diferencial, na linha do marketing de oportunidade.

Partidos e pensões – A Operação Greenfield, que apura operações financeiras feitas por alguns dos principais fundos de pensão no Brasil, tem potencial para causar estragos em setores da economia e até atingir políticos, alertou ontem texto da Folha de S. Paulo. Segundo a publicação, partidos como PMDB, PP e PT teriam ligações próximas com algumas das diretorias investigadas.

(com Leonardo Rocha e Mayara Bueno)

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