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Carros podem ter “alerta-criança”

Josemil Arruda | 06/03/2014 06:00

Crianças - Os veículos novos no futuro próximo poderão ser obrigados a ter mais um dispositivo de segurança, o que indique criança ou animal doméstico esquecido no interior do veículo. A sugestão foi encaminhada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, através de requerimento do deputado estadual Pedro Kemp, e o Conselho Nacional de Trânsito decidiu encaminhá-la à Câmara Temática Assuntos Veiculares para análise e apresentação de proposta.

Morrendo nos carros - Casos de crianças esquecidas dentro de carros e que acabaram morrendo são recorrentes no País. Para prevenir esse problema, foi desenvolvido um dispositivo de segurança suplementar que indica a presença de crianças ou animais domésticos esquecidos no interior dos veículos quando o condutor sai. O dispositivo sonoro jê é utilizado em alguns países desenvolvidos.

Capital sentiu o drama – No ano passado, em Campo Grande, teve bastante repercussão e comoveu a população o caso de uma criança de um ano e meio que morreu esquecida num veículo. O pai, não habituado em carregá-la em horário de trabalho, esqueceu-se de sua presença no interior do veículo. A menina permaneceu por quase três horas trancada no carro e não conseguiu sobreviver.

Carnaval sem estrutura - A estrutura do carnaval de Campo Grande ainda precisa melhorar bastante, especialmente no caso do desfile das escolas de samba, cujos integrantes e dirigentes têm de fazer de tudo e mais um pouco para colocar o enredo na avenida. O vice-presidente da escola Catedráticos do Samba, Elvis Cavaquinho, ressalta que além de comandar a escola, tem de realizar a preparação, soldar os veículos, recolher e organizar as fantasias e ainda ser o intérprete da escola na avenida.

Cobrança popular - O presidente da escola Unidos do Aero Rancho, Alberto Carioca, destacou que para melhorar a estrutura e até os recursos direcionados ao carnaval de Campo Grande, a população precisa cobrar a prefeitura e a liga das escolas de samba, já que quando houver várias reclamações sobre a “qualidade” do espaço e até do desfile, novos investimentos vão acontecer.

Olhos e ouvidos da Igreja - Por ocasião do lançamento da campanha da fraternidade, com temática do “tráfico humano”, o arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas de Lara, ressaltou que apesar do desconhecimento da maioria, a Igreja Católica tem variados grupos de discussão sobre temas diversos, que ajudam a fazer uma análise mais profunda sobre a mobilidade urbana no País. Ele citou os grupos sobre nômades e ciganos, caminhoneiros, turismo, exploração sexual, além de outros. “Cuidamos de diferentes grupos, e realizamos ações para melhorar a vida destas personagens”, disse.

Bernal e a base de apoio – A base de apoio do prefeito Alcides Bernal (PP) na Câmara de Campo Grande poderá ser mais efetivamente medida na sessão desta quinta-feira, quando será votado um veto a projeto aprovado pelos vereadores. A equipe de Bernal diz que já são pelo menos 14 dos 29 vereadores na base de apoio ao prefeito. Hoje é o dia de conferir.

Acordo de anestesiologistas - A superintendência geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) está defendendo a condenação de duas cooperativas e de duas sociedades médicas por infrações à ordem econômica no mercado de prestação de serviços de anestesiologia no Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Paraíba e Maranhão e Mato Grosso do Sul. No caso de MS, as infrações teriam sido praticadas pela Servan Anestesiologia e Tratamento de Dor de Campo Grande.

Condutas anticompetitivas - Em todos os casos, segundo a nota divulgada pelo Cade, foi identificado que as representadas têm como cooperados ou associados parcela significativa dos médicos anestesiologistas do Estado ou do município onde atuam. Na avaliação da Superintendência do Cade, essa concentração comprometeu a possibilidade de concorrência entre prestadores de serviços de anestesiologia e permitiu a adoção de condutas anticompetitivas.

De boicote a ameaças - As práticas adotadas pelas cooperativas ou sociedades variam, mas algumas condutas consideradas anticompetitivas envolvem boicotes abusivos, exigência de exclusividade dos médicos associados, ameaças de descredenciamentos ao Sistema Único de Saúde e a planos de saúde e inviabilização de concorrência na contratação de serviços médicos ao SUS, garantindo a contratação das cooperativas com dispensa de licitação, além de acordos de não concorrência entre cooperativas.

*Colaboraram Leonardo Rocha e Aline dos Santos

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