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Jogo Aberto

Clima esquenta e vereador manda outro "engolir" Bernal

Edivaldo Bitencourt | 07/03/2014 06:00

Quente – Com a possibilidade de votar a cassação do mandato do prefeito Alcides Bernal (PP), os ânimos voltaram a esquentar na Câmara Municipal. A decisão do Superior Tribunal de Justiça acabou com o marasmo no legislativo municipal. Até o clima de paz foi para o espaço ontem.

Reza – O líder do prefeito, Marcos Alex (PT), até implorou por reza nesta quinta-feira de manhã. Ao encontrar uma senhora na porta da Câmara Municipal, ele perguntou se ela era religiosa. “Coloque meu nome no pé do altar”, pediu o parlamentar.

Confronto – Alex e Paulo Siufi (PMDB) trocaram farpas, ontem, sobre a derrubada do veto ao projeto que reduz a jornada de trabalho dos assistentes sociais. O peemedebista lembrou que o petista, hoje contra, já foi favorável à medida em 2012.

Engolir – Os dois continuaram a discussão. Alex do PT afirmou que não ia engolir as acusações feitas por Siufi. O peemedebista reagiu com ironia. “Engole o Bernal que é mais digestível”, disse.

Preços – O vereador Paulo Pedra (PDT) saiu em defesa de Bernal na Câmara. Apesar da falta de kits escolares e uniformes, ele disse que os preços de hoje são “melhores do que os de outra época”. O transporte escolar também pode parar e comprometer o atendimento de 3 mil estudantes.

Revirando – Chiquinho Telles (PSD) não perdeu a oportunidade de cutucar o pedetista, que passou a integrar a base aliada de Bernal na Câmara Municipal. “O nosso saudoso Leonel Brizola deve estar se virando no túmulo”, disse.

Mal educado, não – Paulo Pedra reagiu e acusou Telles de não entender nada de educação. O oposicionista reagiu dizendo que não entende mesmo, mas pelo menos, não é mal educado.

As poderosas – As secretárias municipais Ritva Vieira, Darleng Campos e Jaqueline Romero se transformaram no trio as “super poderosas” para defender o prefeito Alcides Bernal. Ontem, elas foram na Câmara e gravaram entrevista coletiva dos vereadores sobre a retomada do processo de cassação.

Depende da gente - O governador André Puccinelli (PMDB) afirmou que uma eventual aliança com o PT depende do PMDB, e que esta decisão ficaria a cargo das principais lideranças do partido. E citou algumas cabeças coroadas, como ele, o senador Waldemir Moka, o deputado federal Fábio Trad e do presidente estadual, Junior Mochi.

Exemplo - André citou sua filha Vanessa Puccinelli para revelar que ela passou no concurso para médica do Hospital Regional na época do governador Zeca do PT e que depois foi indicada para ser chefe do centro cirúrgico, porém assim que ele (André) assumiu governo estadual pediu que ela deixasse o cargo.

(colaboraram Zana Zaidan, Kleber Clajus e Leonardo Rocha)

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