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Coincidência trágica e violenta uniu Mayaras na Capital

Anahi Zurutuza | 18/09/2017 06:00

Coincidência trágica – Não só o nome, mas o destino trágico uniu duas Mayaras em Campo Grande. Mayara Amaral, de 27 anos, foi assassinada no dia 24 de julho e quase dois meses depois, nesta sexta-feira (15), Mayara Fontoura Holsback, 18, perdeu a vida de forma brutal.

Que sina – O assassinato da segunda Mayara, que está sendo tratado como feminicídio, aconteceu ainda dias antes de um dia histórico para Mato Grosso do Sul. Nesta segunda-feira (18), vai a júri o pedreiro acusado de ter torturado, estuprado e assassinado a ex-mulher em julho de 2015, o primeiro caso de feminicídio registrado no Estado.

Feminicídio ou não – Quando a primeira Mayara foi assassinada, a irmã dela foi às redes sociais para levantar a bandeira contra o feminicídio. O crime, tão brutal quanto, depois acabou enquadrado pela Polícia Civil e pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) como latrocínio (roubo seguido de morte).

Crime de que tipo? – Não importa muito qual a tipificação, na letra da lei, usada para enquadrar os assassinatos das duas Mayaras. A verdade, nua e crua, é que os crimes contra elas foram do tipo destruidor, dos sonhos, de famílias.

Divulgação gratuita – A polêmica levantada por três deputados estaduais sobre o quadro intitulado Pedofilia, um dos que compõe a exposição Cadafalso, acabou por ser uma prestação de serviço: o de publicidade gratuita para a mostra.

‘Ei! Eu existo!’ – O Marco (Museu de Arte Contemporânea), muitas vezes ignorado pela comunidade campo-grandense, também deve ter se sentido prestigiado, ao menos neste fim de semana, que recebeu visitantes para a exposição polêmica e as outras três disponíveis.

À vontade – O prefeito Marquinhos Trad (PSD) estava bem à vontade durante o Circuito Open de Vôlei de Praia em Campo Grande, neste domingo (17). Chamado pela torcida, ele foi para perto do povo, tirou a camiseta e atirou para as pessoas, se sentindo um próprio jogador do torneio.

Mais tímido – Reinaldo Azambuja (PSDB) também recebeu uma camiseta do principal patrocinador da competição, o Banco do Brasil, mas decidiu entrar em uma sala para trocar de roupa.

Da terra – O governador também fez questão de manter a hidratação em dia, tomando tereré enquanto assistia as partidas de vôlei. É a segunda vez que ele expõe esse lado “da terra”. A primeira foi no lançamento da música em homenagem aos 40 anos de Mato Grosso do Sul.

Alegria, alegria – Trazer de volta para Campo Grande o Circuito Open de Vôlei de Praia é "uma grande alegria", disse Reinaldo durante o evento. Disputado em todo País, a etapa do torneio na cidade representou uma "festa" com direito à uma performance de nível "altíssimo", completou o governador que acompanhou os jogos de domingo do início ao fim.

(Com Osvaldo Júnior, Mirian Machado e Mayara Bueno). 

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