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Jogo Aberto

Contrata-se secretário municipal, salário de R$ 11,6 mil

Waldemar Gonçalves | 29/11/2016 06:00

Há vagas – O salário, pouco mais de R$ 11,6 mil mensais, tem sido empecilho para o prefeito eleito Marquinhos Trad (PSD) formar sua equipe de auxiliares. Pelo menos dois recusaram convite para serem secretários, alegando a disparidade entre o que ganham na iniciativa privada com o que é pago pelo poder público.

Balão de ensaio – A candidatura de Beto Pereira (PSDB) à presidência da Assembleia Legislativa não passa de um balão de ensaio. No máximo é um trampolim para negociar cargo na mesa diretora. A reeleição do deputado estadual Junior Mochi (PMDB) é favas contadas, inclusive entre os aliados do governador, Reinaldo Azambuja (PSDB).

E agora, prefeito? – O governador de Mato Grosso do Sul, inclusive, gostou do tema de encontro de prefeitos eleitos promovido pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), que questiona 'E agora, prefeito?'. O tucano disse que não está fácil ser gestor público neste momento de crise financeira no Brasil.

Outro momento – Reinaldo ainda aconselhou antigos gestores, que foram eleitos para assumirem prefeituras no atual cenário econômico, para primeiro avaliar as finanças, antes de iniciar ações. Já que, segundo ele, as coisas mudaram bastante nos últimos anos. “O momento é outro”.

Ponta da língua – Reinaldo está com o assunto na ponta da língua. No fim da semana passada, em Brasília (DF), discursou no encontro nacional de prefeitos eleitos pelo PSDB. Lá, disse o tucano sul-mato-grossense, a tônica foi exatamente a mesma: redução de gastos e reforma administrativa.

Teimosos – Punir os prefeitos não é o objetivo do TCE, disse ontem o presidente da corte fiscal, conselheiro Waldir Neves. Ocorre que alguns gestores municipais são teimosos e insistem em não ouvir os conselhos da instituição, emendou.

Minhas mudanças, minha vida – O ministro das Cidades, Bruno Araújo, marcou para hoje reunião com pequenas construtoras para anunciar mudanças no Minha Casa, Minha Vida. “A alteração visa a melhoria do programa e a elevação do nível de qualidade das unidades habitacionais”, diz o chamado para o encontro.

Expectativa – No convite, as mudanças no programa habitacional são chamadas de “novas regras de transição”. Pequenos construtores, inclusive em Mato Grosso do Sul, reclamam principalmente de alterações feitas este ano, como o veto a financiamento em imóveis erguidos em ruas sem asfalto.

Reforma do ensino médio – O senador Pedro Chaves (PSC-MS) deve fazer hoje pela manhã a leitura do relatório final sobre a MP (Medida Provisória) da reforma do Ensino Médio. Entre 567 emendas, disse ele, está mantida no texto a obrigatoriedade das disciplinas de Educação Física e Artes, por exemplo.

Levará adiante – Depois de audiência na comissão mista em que Chaves é relator, o ministro da Educação, Mendonça, garante que levará adiante a reforma do Ensino Médio. “Quando vem alguém com coragem e com postura política para colocar a coisa para funcionar, aí vêm as críticas”, diz ele.

(com Leonardo Rocha)

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