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Jogo Aberto

Deputada diz que Bernal fez tocaia para encontrar irmão

Edivaldo Bitencourt | 10/12/2015 06:00

Tropa de choque – O deputado federal Carlos Marun (PMDB) é um dos principais líderes da tropa de choque do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), acusado de esconder conta milionária na Suiça. Em todas as reuniões do Conselho de Ética, o peemedebista é um dos destaques na defesa de Cunha.

Artilharia – Marun e o colega, Geraldo Resende (PMDB), também fazem parte da Comissão do Impeachment da Câmara dos Deputados. Os dois foram indicados, respectivamente, como titular e suplente, pelo PMDB oposicionista.

Ministro – A revista Veja divulgou na terça-feira que Marun foi convidado para assumir a Secretaria da Aviação Civil pela presidente Dilma Rousseff (PT). No entanto, como defende o afastamento da petista do cargo, o peemedebista não aceitou o convite. O estranho é que a assessoria de Marun divulgou a notícia, mas não se confirmou o convite.

Pela cassação – A maioria dos deputados federais de Mato Grosso do Sul votará pelo impeachment de Dilma. Dos oito deputados, cinco vão votar com a oposição: Luiz Henrique Mandetta (DEM), Marun, Resende, Elizeu Dionízio (PSDB) e Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (PSB).

Front – Os deputados federais do PT, Zeca do PT e Vander Loubet, e Dagoberto Nogueira (PDT) já anunciaram que votarão contra a cassação de Dilma. Só após passar pela Câmara, o pedido segue para o Senado.

Substitutos – O procurador-geral de Justiça, Humberto Brites, saiu de férias, mas deixou três procuradores de Justiça de prontidão para analisar e tomar as medidas na Operação Coffee Break. O trio é formado por Mara Cristiane Bravo Crisóstomo, Paulo César Passos e João Albino Cardozo Filho.

Ritual – A denúncia do Gaeco, que pode atingir oito vereadores, é analisada por uma comissão especial. A expectativa é de que a denúncia só será apresentada após o aval de Brites, que está de férias. Ou seja, o caso chegará à Justiça, provavelmente, só em 2016.

Tocaia – A deputada estadual Antonieta Amorim (PMDB) saiu em defesa do irmão, o dono da Proteco, João Alberto Krampe Amorim. Ela deu outra versão para o encontro casual entre Alcides Bernal (PP) e o empresário na segunda-feira. Ela disse que o chefe do Executivo ficou de tocaia para se encontrar com Amorim, que é acusado de patrocinar a sua cassação em 2014.

Ameaça? – O encontro entre Bernal e Amorim foi divulgado pelo próprio prefeito. Ele contou que o dono da Proteco elogiou a operação tapa-buraco, mas previu que seu mandato vai terminar “mal”. Amorim teria dito, ainda segundo Bernal, que não era uma ameaça, mas uma análise da atual conjuntura política.

O problema – A deputada estadual Grazielle Machado (PR) também fez uma análise da situação da Capital. Ela concluiu que o problema de Campo Grande é falta de auto estima. Sobre a sucessão municipal, destacou que o mais importante é pensar no futuro e reconstruir o município após as últimas administrações.

(colaboraram Leonardo Rocha e Michel Faustino)

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