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Jogo Aberto

Enfraquecido por escândalos, PT quer ser fiscal nas eleições

Waldemar Gonçalves | 16/04/2016 07:00

PT define estratégias – O PT pensa em lançar menos candidatos em Mato Grosso do Sul, porém, com maior militância nas bases, visitas nos bairros e nas organizações. Essa vai ser a estratégia do partido, além de fiscalizar os demais. Já que não devem receber muitas doações em virtude dos escândalos em nível nacional, cuidarão para que os outros partidos também não se beneficiem de “dinheiro espúrio”, aponta o presidente da sigla em MS, Antônio Carlos Biffi.

Prefeitos que não ajudam – Com a crise, o PT se volta a eleger o maior número possível de vereadores e, para tanto, pretende lançar candidatos em todos os municípios do Estado. Já com os candidatos a prefeito o buraco é mais embaixo. “É besteira gastar dinheiro com prefeito, pois isso não ajuda o partido. Onde tem prefeitura do PT o partido está morto”, avaliou Biffi.

Benção do governador – Um dos oito prefeitos que debandaram do PT foi o de Rio Verde, Mario Kruger, que, depois de 14 anos no partido, migrou para o PSC. “Estou dentro do PSC em função do aval do governador, pois ele encampou o projeto que temos para Rio Verde”, repetiu duas vezes. “Sou grato ao PT, apesar dos radicalismos”, aponta Kruger.

Enquanto isso, no Facebook – E alguns deputados federais de MS continuaram agitando no Facebook ontem, primeiro dia de sessão que discute o impeachment de Dilma. Zeca do PT postou várias mensagens na linha do “não vai ter golpe”. Tereza Cristina (PSB) fez ‘selfie’ “prestando atenção nos discursos de meus colegas parlamentares”. Geraldo Resende (PMDB) convidou para acompanhar seu pronunciamento, previsto para este sábado.

Engatando – O prefeito, Alcides Bernal (PP), comparou a prefeitura de Campo Grande a um veículo bom que caiu na ribanceira e, agora, depois de resgatar e começar a arrumá-lo, estamos colocando a primeira e a segunda marcha. “É um município de 800 mil pessoas, que tem muitas necessidades. Estamos correndo atrás”.

Bastidor – “Ele está normal? Perdeu a noção?”. As perguntas, em sinal de espanto, são do presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador João Rocha (PSDB), depois de saber que Bernal jogou a responsabilidade do reajuste dos servidores para o Legislativo Municipal.

Dúvidas – Para o vereador tucano, ou o prefeito trabalha para criar um “imbróglio” ou falta competência mesmo para acertar as questões referentes ao aumento dos funcionários público, que, segundo ele, é de competência exclusiva do Executivo Municipal.

Expo já foi grande – O fim de semana é a esperança dos ambulantes e vendedores da Expogrande de pagar as contas e ter lucro, já que os outros dias foram mais fracos que o previsto. Na quinta-feira, com entrada a R$ 30, não havia público suficiente para todas as barracas, nem mesmo para o show, que começou mais tarde do que o previsto na espera de movimento.

É para valer – A vereadora Delia Razuk enfrenta já enfrenta uma campanha na periferia. Tem que correr atrás para desmentir boatos que circulam na cidade que a candidatura dela a prefeita não é para valer. Apesar dos boatos, Delia jura que será sim candidata e já projeta, se vencer a disputa, ficar apenas um mandato na prefeitura e se aposentar da vida pública.

Tentando – Por outro lado, o deputado estadual Renato Câmara tenta se fortalecer para chegar às convenções com condições de ser o candidato do PMDB à prefeitura da segunda maior cidade de MS. O que pesa contra ele é a falta de identificação com Dourados, já que foi prefeito e fez carreira política em Ivinhema. Mas há muito tempo mora em Dourados, é casado com uma douradense e foi na cidade que fez faculdade.

(com a redação)

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