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Estacionamento vertical pode zerar deficit de vagas no Centro

Waldemar Gonçalves | 26/05/2017 06:00

Vertical – O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), está tentando convencer um empresário a desistir de instalar um shopping no Centro da cidade e, no lugar desta ideia, implantar um estacionamento vertical capaz de quase zerar o deficit de vagas na região.

Prédio de carros – Quem conta a história é o secretário municipal de Governo, Antonio Lacerda. O projeto, pioneiro na cidade, seria capaz de acomodar 2,7 mil veículos, enquanto atualmente faltam 3 mil vagas na região central, pelos cálculos da prefeitura.

Ouviu o prefeito – “Um empresário que queria construir um shopping nos procurou, ele ouviu o prefeito e admitiu a ideia de mudar o projeto”, disse Lacerda. Ele não revelou nomes.

Incansável – Antônio Lacerda foi o primeiro a falar na coletiva da prefeitura. Fez o balanço dos 145 dias da gestão de Marquinhos e terminou a apresentação dizendo que o prefeito não só cortou gratificações dos salários dos secretários, como também os deixa sem comer e dormir. “Acompanhá-lo não é fácil, ele tem um fôlego muito grande. Mas, se precisar ficar sem comer a gente fica, sem dormir a gente fica. Nós queremos fazer Campo Grande reviver”.

Linguagem apropriada – Além de anunciar medidas para contornar a crise e conter o deficit nos cofres municipais, Marquinhos preferiu não usar o ‘português claro’ e amenizou a maneira de dizer que não fara nada diante das crises política e econômica. “Campo Grande não vai ficar de cócoras para esta crise”, disse ontem o prefeito.

Decorativa? – Durante entrevista coletiva na tarde de ontem, Marquinhos fez questão de dizer que a vice-prefeita, Adriane Lopes (PEN), não é “decorativa”, jargão que ficou conhecido após ser usado por Michel Temer (PMDB) em 2015, quando o então vice-presidente enviou carta contendo lamentações à presidente Dilma Rousseff (PT).

Falou nada – Embora Adriane estivesse na mesa das autoridades durante a coletiva, Adriane não fez explanações, como Marquinhos e os secretários Pedro Pedrossian Neto, de Finanças, e Antônio Lacerda, de Governo.

Corrente da fraternidade – O prefeito, contudo, destacou o papel dela na administração municipal. “Quero agradecer o carinho e atenção da minha vice. As pessoas falam que vice é decorativo, que vice torce para que o titular faleça ou seja afastado, mas aqui há parceria, aqui há uma corrente de fraternidade”.

Medida errada – O vereador André Salineiro (PSDB), por exemplo, criticou a decisão da legislatura passada que suspendeu a cobrança da taxa de iluminação pública. “Foi uma medida errada e agora quem vai pagar o preço vai ser a população, porque o prefeito é obrigado a fazer a cobrança após a decisão da Justiça”. Ele defendeu o depósito em juízo dos valores, em torno de R$ 42 milhões, pois assim, com uma possível determinação desfavorável, a verba seria desbloqueada sem que a população fosse prejudicada.

Medida certa – Remanescentes da turma de vereadores do ano passado, João Rocha (PSDB) e Eduardo Romero (Rede) defenderam a lei que suspendeu a cobrança da taxa de iluminação. “Não foi um ato de irresponsabilidade desta casa, foi amplamente amparada juridicamente”, disse Romero. Já Rocha prometeu recorrer contra a cobrança retroativa.

(com Anahi Zurutuza, Anahi Gurgel, Leonardo Rocha, Osvaldo Júnior e Richelieu de Carlo)

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