ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 21º

Jogo Aberto

Grupo liderado pelo PMDB pode indicar vice do PSDB

Waldemar Gonçalves | 31/05/2016 06:00

Chapa forte – Fontes internas garantem que estão bem animadas conversas do PSDB com grupo político formado por PMDB, PSB e PR para indicar o candidato a vice na chapa encabeçada pela vice-governadora, Rose Modesto, à Prefeitura de Campo Grande. No fim da semana passada, a deputada federal Tereza Cristina (PSB) descartou a possibilidade de seu partido indicar o vice de Rose, anunciando que aguardava definição do PMDB. Dentro do ninho tucano, há quem veja como bastante provável que a indicação saia de uma das três legendas. Seja qual for a decisão, deve sair ainda nesta semana.

O golpe – Gravações de diálogos envolvendo senadores, divulgados recentemente, podem influenciar diretamente na votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT). A avaliação é do deputado federal José Orcírio (PT-MS), o Zeca do PT. Segundo ele, as revelações das conversas podem mudar o rumo da votação. “Os senadores estão envergonhados, se não sabiam sobre o golpe, agora virou público”.

Remédio amargo – Para o senador Waldemir Moka (PMDB-MS), o Brasil passará por dificuldades nos próximos anos e, para conter a crise na economia, é preciso fazer ajustes, “que é um remédio amargo”. O parlamentar também diz entender a escolha dos ministros feita pelo presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), que, segundo ele, buscou políticos ao invés de notáveis. “É preciso aprovar medidas no Congresso para facilitar o governo”.

Tiro curto – Em agenda pública com o governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), ontem, Zeca também falou da escolha do vereador Marcos Alex como pré-candidato petista à Prefeitura da Capital. Disse que é uma boa alternativa, já que o parlamentar sabe buscar votos nas ruas, e que pode ser uma aposta em uma eleição mais curta sem financiamento de empresas. Também defende uma aliança com partidos de esquerda, entre eles o PDT e o PC do B.

Reajuste vetado – O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), enviou ontem seu veto à emenda dos vereadores aumentando para 9,57% o reajuste de servidores municipais. Assim, a novela que já dura mais de dois meses deve ganhar novos capítulos e inflamar a tensão no clima na Câmara Municipal na sessão desta terça-feira.

Haja floral – Mas, para acalmar os ânimos, durante a sessão de hoje na Câmara deve falar na tribuna a presidente da Associação de Terapeutas Florais de Mato Grosso do Sul, que discorrerá sobre as práticas integrativas. A expectativa, dizem, é que traga a "fórmula mágica" de como integrar os poderes Executivo e Legislativo em Campo Grande.

Recomeçando devagar – Uma semana depois da última sessão da Câmara Municipal, quando vereadores saíram à francesa e nada foi votado por falta de quórum já no clima do feriadão de Corpus Christi, apenas um projeto está na pauta de votação. Nesta terça-feira, os parlamentares decidirão sobre a criação do Conselho Municipal LGBT.

Internet nos ônibus – "Era só para discutir wi-fi nos ônibus", justificou o município sobre ausência de representante da Agetran (Agência Municipal de Trânsito) em audiência pública que debateu necessidades e melhorias para o transporte coletivo da Capital. Segundo a assessoria, o diretor da pasta, Elídio Pinheiro, já tinha outro compromisso agendado, "mas se chamarem de novo e com antecedência ele vai".

Mãos às obras – Um total de 11 empreiteiras está mobilizado na retomada de 44 obras paradas, anunciada pelo prefeito em grande evento na semana passada. Segundo a Prefeitura, mais da metade delas já tem homens trabalhando, mas existe uma que é prioridade no coração do prefeito: a creche do Jardim Inápolis, região do Indubrasil.

Outros caminhos – “A vida que segue” e “tudo pode acontecer, só não posso falar”. Estas foram algumas das frases do deputado estadual Maurício Picarelli (PSDB), ditas ontem, sua última vez à frente de programa televisivo na afiliada local da Record. Ele já dava orientações de como baixar o aplicativo onde é possível ouvir programa de rádio e ver outras atividades do parlamentar-comunicador: “não vamos parar de trabalhar, não”.

(com a redação)

Nos siga no Google Notícias