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Jogo Aberto

Mais honesto? Tucano ironiza e sugere canonização de Lula

Waldemar Gonçalves | 26/01/2016 06:00

Santo – “Agora, vamos esperar ele ser canonizado pelo Papa Francisco”, ironizou ontem, em discurso a correligionários, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), sobre o ex-presidente Lula. “Não tem uma alma viva mais honesta do que eu”, disse o petista na semana passada. Diante de uma plateia aos risos, o tucano emendou: “a gente sabe como funcionam as coisas, frente a tudo que está acontecendo no País”.

Low profile – Reinaldo, que cumpriu o prometido e participou do ato de filiação do deputado estadual Beto Pereira ao partido, foi discreto sobre suas férias, que começaram dia 15 e terminam em 30 de janeiro. Disse apenas que estava na fazenda, em Maracaju, de onde saiu ontem de manhã para viajar a Campo Grande e prestigiar o evento partidário. “Isto aqui é um compromisso. Já tinha anunciado que estaria e aqui estou, porque é um momento importante para o partido”, falou o governador.

Prestigiado – O ato de filiação de Beto Pereira foi na Assomasul (Associação dos Municípios). O plenário estava lotado, em um evento que contou com a presença da bancada do PSDB na Assembleia (Rinaldo, Onevan de Matos, Ângelo Guerreiro e Flávio Kayatt), além do líder do PMDB na casa, Eduardo Rocha, o também deputado estadual Márcio Fernandes (PTdoB), os ex-senadores Ruben Figueiró e Walter Pereira (pai do parlamentar), secretários estaduais, prefeitos e vice-prefeitos.

Decisão partidária – Perguntado sobre os nomes do PSDB para Campo Grande nas eleições 2016, Reinaldo citou a vice, Rose Modesto, e os secretários de Administração, Carlos Alberto de Assis, e de Governo, Eduardo Riedel, como “três nomes fortes”. No entanto, reiterou que ainda é prematuro falar em eleição e que não pretende interferir no entendimento dos tucanos. “Tudo vai depender de uma conversa dentro do partido. O que (o partido) entender ser melhor, vai ser feito”.

Papeando – Ainda no evento tucano, a conversa de três figuras de outras legendas chamou a atenção. Os deputados estaduais Eduardo Rocha (PMDB) e Márcio Fernandes (PTdoB), com o presidente regional da legenda deste, Morivaldo Firmino, papearam bastante na ocasião. Fernandes negocia sua ida para o PMDB, mas o PTdoB estaria tentando segurá-lo.

Canal – Membros da OAB-DF (Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Distrito Federal) têm participado de todas as posses da entidade no Centro-Oeste. Estiveram ontem para o evento em Campo Grande, quando tomou posse Mansour Karmouche na presidência da OAB-MS. Segundo nota da Ordem do DF, a participação faz parte de empenho em criar canais de comunicação entre as seccionais para defender os interesses comuns da advocacia na região.

Atribulada – A agenda em Mato Grosso do Sul foi atribulada por uma falha no trem de pouso do BE 58 Baron em que viajavam o presidente, Juliano Costa Couto, o ex-presidente Ibaneis Rocha, o presidente da Caixa de Assistência dos Advogados do DF, Ricardo Peres, dono da aeronave, e o piloto, que não teve a identificação revelada. O bimotor pousou de barriga no Aeroporto Internacional de Campo Grande.

US$ 1 milhão – O retorno do trio de advogados a Brasília está previsto para esta terça-feira (26). Em voo comercial. O Beechcraft Baron 58, de produção norte-americana, é um dos mais populares aviões de pequeno porte em atividade e começou a ser fabricado na década de 70. Tem capacidade para o piloto e cinco passageiros. Um modelo atual chega a custar em torno de US$ 1 milhão.

Em dia – O do advogado é ano 1982. O dono garantiu que o avião tem documentação e manutenções em dia. Na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), consta que a aeronave está com a IAM (Inspeção Anual de Manutenção) válida até 24 de julho deste ano, enquanto o CA (Certificado de Aeronavegabilidade) vence em 23 de maio de 2019.

Sem chance – Não vai ser dessa vez que Figueirão, com seus 3 mil habitantes, terá Carnaval. A cidade não tem tradição da festa, mas, mesmo que decidisse inovar este ano, esbarraria no Ministério Público, que recomendou ontem que o prefeito não gastasse dinheiro com folia. A promotoria, por sua vez, só aumenta a onda do MPE contrária à festança popular em detrimento de serviços públicos de primeira necessidade.

(com a redação)

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