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No interior, campanha eleitoral ainda é alvo de investigação

Waldemar Gonçalves | 27/12/2016 06:00

Dourados – O Ministério Público Estadual instaurou cinco procedimentos preparatórios para averiguar irregularidades nas eleições deste ano em campanhas de vereadores e candidatos à Prefeitura de Dourados.

Eleita – Dentre os candidatos investigados está a prefeita eleita do município, Délia Razuk (PR). Ela supostamente utilizou “bens e pessoal da administração pública” em favor da sua campanha eleitoral.

Tucano – Outro citado no Diário Oficial do MPE é o deputado federal Geraldo Resende (PSDB), que concorreu ao paço de Dourados. Será apurada denúncia de ato de improbidade administrativa cometido por ele durante o pleito.

Vereadores – Também há denúncias contra o vereador eleito Antonio Braz Genelhu Melo (PSC), por supostamente declarar patrimônio com valor incompatível com a realidade. A também eleita Célia Regina (DEM), em Itaporã, é alvo de investigação por compra de votos e abuso de poder político.

Baterias recarregadas – Antes de tomar posse no próximo domingo, 1º de janeiro de 2017, o prefeito eleito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), tirou oito dias de folga para viajar com a família e “recarregar as baterias”. A partir desta terça-feira, estará de volta à Capital e começa a se preparar para assumir o Paço Municipal.

Ação do aterro – Agora com denúncia do MPE sobre o aterro de entulhos aceita pela Justiça, o ex-prefeito Nelson Trad Filho (PTB) diz ter provas de que, pelo menos em sua gestão, havia regularizado a situação do local. Atualmente, o espaço está fechado por ordem judicial.

Problema dele – As medidas no aterro incluíram colocação de cercas e instalação de guarita no aterro. “Se depois que saí meu sucessor não cuidou o problema não é mais meu”, diz Nelsinho.

Agradecido – De saída da pasta, o secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, passou a segunda-feira percorrendo redações em Campo Grande. Quis entregar pessoalmente placa de agradecimento aos veículos de comunicação pelo apoio no combate ao Aedes aegypti.

Salvamos vidas – “Salvamos muitas vidas”, disse o secretário quando entregou a homenagem ao Campo Grande News. O Aedes aegypti é o mosquito transmissor de doenças como dengue, que matou 19 pessoas este ano em Mato Grosso do Sul, zika e chikungunya.

Casos – Do total de mortes causadas pela dengue este ano no Estado, três foram em Campo Grande, de acordo com as estatísticas oficiais. A Capital concentra praticamente metade das 59,2 mil notificações de casos da doença, com a oitava maior taxa de incidência – na ponta da lista está São Gabriel do Oeste.

(com Alberto Dias, Anahi Zurutuza, Mayara Bueno, Leonardo Rocha e Richelieu de Carlo)

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