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Jogo Aberto

Nova polêmica envolvendo reitora da UFMS

Marta Ferreira | 12/05/2014 06:00

UFMS, de novo - A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Célia Maria Silva Correa, vai enfrentar, nos próximos dias, mais uma polêmica envolvendo sua gestão. Ela é acusada por estudantes de perseguir aqueles que participam de movimentos para reivindicar melhorias na instituição de ensino. Os que integraram o grupo que montou acampamento em frente à reitoria, recentemente, dizem que estão sendo alvo de processo para expulsão da universidade. A ameaça envolve, segundo as reclamações dos universitários, cerca de dez acadêmicos.

Motivos - A denúncia chegou para a vereadora Luiza Ribeiro (PPS), a mesma que, no ano passado, protocolou no MEC pedido de intervenção na UFMS e afastamento, em razão de denúncias de irregularidades. À época, a vereadora baseou o pedido na informação de que havia, apenas no MPF (Ministério Público Federal), 58 inquéritos civis, 29 deles abertos em 2012, para apurar atos de improbidade administrativa na UFMS. As suspeitas envolviam de superfaturamento a emissão de nota em nome da universidade em favor de empresa terceirizada e concessão irregular de bolsas até fraude em pregões eletrônicos. Um dos inquéritos era o da “Operação Sangue” frio, que descobriu uma série de irregularidades no Hospital Universitário.

Ação arquivada – As afirmações da vereadora, aliás, levaram a reitora a entrar na Justiça contra a parlamentar e também contra o Campo Grande News, em razão da cobertura do assunto. A ação acusava Luiza Ribeiro e o jornal de calúnia, difamação e injúria. Na Justiça Federal, o resultado foi negativo para a reitora. No dia 24 de abril, despacho da juíza Giovana Aparecida Lima Maia considerou a ação improcedente.

Razões – Em relação à vereadora, o entendimento da magistrada é de que Luiza Ribeiro estava no devido cumprimento de sua “função de representação, função de fiscalização e função de legislação”. Ao avaliar queixa contra o jornal, a juíza considerou que, ao reproduzir as declarações da vereadora, o Campo Grande News cumpriu o “mister de promover a divulgação de informações, portando agindo dentro do direito”. A ação rejeitada também atingia a assessora de imprensa da vereadora.

Do jeito errado – Uma outro motivo para o arquivamento do processo, explica a juíza em seu despacho, é que foi pedida a responsabilização do jornal, que é uma personalidade jurídica, por crimes, o que a legislação brasileira proíbe. A magistrada explica que personalidades jurídicas só podem ser enquadradas em crimes quando esses forem de natureza ambiental. Ela classificou o processo movido pela reitora, da forma como foi protocolado, como um “erro crasso”. A coluna Jogo Aberto tentou falar com a reitora, no celular dela, mas as ligações não foram atendidas.

DNA – Em comemoração de 12 anos da Aldeia Água Bonita, o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, fez questão de ressaltar suas “origens indígenas”, com direito a percentuais científicos. “Tenho no sangue 13% de índio. Minha vó, mãe do meu pai tinha 50% e cresci na região do Limão Verde, em Aquidauna, onde tomei muito banho nas lagoas com meus irmãos índios”, contou.

Bom humor – “Alguém já viu índia loira?”, ainda brincou Olarte, em referência à primeira dama Andréia, que o acompanhava no evento. A frase foi dita depois que a primeira-dama colocou na cabeça um cocar, presenteado pela comunidade.

Eu quero! – Ainda na Aldeia, o progressista entregou 17 kits para produção de verduras e alertou os produtores para chamá-lo para conferir o resultado da produção. “Só não pode comer tudo sem me chamar para comer”, brincou.

Bom mesmo é Coxim – A prefeitura coxinense está animada com a possibilidade de atrair turistas que vierem para a Copa do Mundo. O otimismo está maior ainda depois que uma publicação europeia dedicada ao turismo, a Pasar, dedicou espaço aos atrativos do município.

Fraco – Se o município está animado, entre os operadores de agências de viagens em Campo Grande, o polêmico evento esportivo está, por assim dizer, passando em branco. A coluna apurou que, a pouco mais de um mês de começar a Copa do Mundo, a venda de pacotes específicos é baixa. Uma das justificativas é que muita gente está procurando comprar passagens por conta própria e ficar em casa de parentes.

(Colaborou Kleber Clajus)

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