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Jogo Aberto

O milagre da multiplicação de favelas

Waldemar Gonçalves | 05/11/2016 07:00

Sem verba – O relator da LOA (Lei Orçamentária Anual) para 2017, vereador Eduardo Romero (Rede), garante que não há dinheiro para cumprir a lei do piso salarial dos professores em Campo Grande. Para ele, a única forma de implantar a lei é via parceria com os governos Federal e Estadual.

Sem casa – Além disso, segundo Romero, nos últimos quatro anos não foi entregue nenhuma nova habitação social em Campo Grande. O que foi feito já estava em execução. As únicas exceções são as 42 duas casas da favela Cidade de Deus, mas que foram construídas em regime de urgência, em período eleitoral, e finalizadas sem condições de serem habitadas.

Tem mais – Além disso, a situação da favela não foi resolvida, pois com o desmanche da Cidade de Deus, o que era para ser apenas uma, acabou se transformando em quatro favelas. Para piorar, a previsão é que em 2017 o setor de habitação tenha uma queda de R$ 2 milhões no orçamento.

Ministério Público – Quem está de olho nessa situação é o Ministério Público Estadual, que recomendou a destinação de 1% do total do orçamento do próximo ano para construção de habitações sociais. Mas, isso ainda será discutido com o próximo prefeito.

Precaução – “Uma coisa que precisa ficar muito clara é a seguinte: esta equipe de transição do atual prefeito, ela vai ser reveladora, mas, na medida em que você tem muitos acordos políticos, ela também pode omitir. Isso é comum no mundo político”, diz o vereador que analisa a peça orçamentária.

Folga – Em Maracaju, o expediente terminou cedo na sexta-feira (4) para o delegado local, Amylcar Eduardo Romero. Pelo menos é o que informou uma atendente da delegacia, quando a reportagem tentou contato com a autoridade policial. “Ele já foi embora”, disse, quando questionada por volta das 11 horas. Mas ele não volta? “Não. Para falar com ele somente semana que vem”.

Amigos – Se mostrando indignado com as falas do pastor Jairo Fernandes, o prefeito de Maracaju, Maurilio Azambuja (PMDB), disse que o líder religioso costumava pedir sua ajuda e ele, sempre que podia, afirma, correspondia.

Gasolina – Um dos pedidos foi para a filha de Jairo. Na ocasião em que foi prestar o exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), o prefeito, na condição de amigo e não de chefe do Executivo, disse, ajudou com gasolina para que ela se dirigisse à cidade vizinha.

Rumo ao DF – Após conversar com vereadores, atual prefeito e governador, Marquinhos Trad (PSD) segue rumo a Brasília (DF). Vai em busca de apoio tanto da bancada federal de Mato Grosso do Sul, como dos ministros de Michel Temer. A intenção é conseguir recursos para seus projetos na Capital.

Dúvidas sobre CPI – Ficou para semana que vem a definição sobre a abertura da CPI dos Fantasmas, que já teve três votos favoráveis na CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) da Assembleia Legislativa, restando a definição de Renato Câmara (PMDB), que pediu vistas. Ele alega que o objeto determinado e o tempo de investigação ainda lhe causam dúvidas.

(com Leonardo Rocha, Richelieu de Carlo e Mayara Bueno)

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