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Jogo Aberto

Para Marquinhos, aliança em 2018 é prognóstico distante

Waldemar Gonçalves | 27/05/2017 07:00

Chega que horas? – Está virando rotina os atrasos do governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), nas agendas públicas. Semana passada, chegou 45 minutos depois do horário marcado em um compromisso. Ontem, atraso de uma hora e cinco minutos para entrega de viaturas na Praça do Rádio.

De boa – No entanto, parece não haver preocupação. Até porque o público é, de alguma forma, subordinado ao líder tucano, seja por ser funcionário público ou estar ligado ao meio político.

Prognóstico distante – O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), disse ontem que, em relação às eleições ao governo, em 2018, não tem qualquer problema em formar aliança com Reinaldo ou qualquer outra liderança que esteja imbuída de boa-fé, como, diz ele, acredita que o tucano esteja. Contudo, avalia que 2018 ainda é “um prognóstico distante”.

Harmonia nas gestões – Durante agenda do governador para entrega de viaturas, ontem, Marquinhos falou da harmonia entre as gestões estadual e municipal. Disse que Reinaldo tem demonstrado boa vontade com Campo Grande e os outros 78 municípios do Estado, com uma relação estabelecida alheia a questões partidárias.

Viagens – Prova disso é o investimento, não só na segurança pública, mas também as viagens de ambos a Brasília para tentar convênios no Ministério das Cidades. Entre eles, o pleito de 1200 unidades habitacionais.

Estratégia de defesa – As delações dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do JBS, ainda estão na alça de mira do governador de Mato Grosso do Sul. Ontem de manhã, por exemplo, horas antes de chamar a dupla de delatores de “pilantras”, disse que a citação a políticos foi uma forma de os empresários se livrarem da prisão.

Doações legais – O líder tucano vem reafirmando que tem provas de que as doações da JBS para sua campanha foram feitas de forma legal. O dinheiro chegou à executiva nacional do PSDB, que repassa aos candidatos, conforme destaca o governador.

Cada um é cada um – Reinaldo também diz que não vai defender os demais citados nas delações. Como em relação ao correligionário Aécio Neves: “cada citado deve usar sua linha de defesa”, ressalta o governador.

Sem acirrar os ânimos – Enquanto isso, no âmbito federal, lideranças sul-mato-grossenses apontam que o clima delicado. Para a senadora Simone Tebet (PMDB-MS), por exemplo, o momento em Brasília não é de "acirrar os ânimos", mas, de encontrar alternativas para que o Brasil possa continuar em frente e superar a nova crise política.

Comissão – O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Junior Mochi (PMDB), ressaltou ontem que ainda não conversou com o líder do bloco do PMDB, Eduardo Rocha, sobre a indicação dos nomes que vão compor a comissão especial que analisará pedidos de investigação com base nas delações da JBS. Ele, por ocupar a presidência, já tem o nome descartado.

(com Leonardo Rocha, Lucas Junot e Yarima Mecchi)

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