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Jogo Aberto

Políticos somem das ruas e música popular anima protesto

Priscilla Peres | 13/04/2015 06:00

Firme e forte - O vereador José Chadid (sem partido) estava no meio da multidão e ressaltou que sempre participa dos protestos em Campo Grande, porque acredita que só assim a população vai ser ouvida pelo poder público e ainda disse que os políticos estão atentos aos pedidos das ruas.

Hoje não - Diferente do dia 15 de março, a classe política não foi pra rua ontem. Apenas um vereador foi visto no protesto, enquanto que no mês passado, várias autoridades políticas foram "pedir um país melhor e lutar contra a corrupção".

A culpa é dela - A luz do poste apagou por alguns minutos, em um trecho da avenida por onde passavam os manifestantes. Em momento de ironia, eles aproveitaram para dizer no trio elétrico, que até isso é culpa da presidente Dilma Rousseff (PT) que não pagou a luz.

Lista do bem - Os manifestantes pediram para que a população comece a acompanhar no Facebook as declarações e posições da bancada federal de MS, que precisa cobrar a presidente a Dilma, eles ressaltaram que os deputados petistas devem ser excluídos dessa lista, pois são da oposição e não vão cooperar.

Paródia e coreografia - Durante o percurso, os organizadores fizeram varias paródias contra a presidente Dilma e o grito oficial era "quem não pula quer a Dilma, então vamos pular", em seguida todos davam um pulinho. Outra frase era "fora Dilma, fora Lula, fora PT".

Ameaças - Uma personagem da presidente que seguia com o protesto, falava no microfone dizendo que irá ajudar Cuba e o Equador. Também "ameaçou" subir o imposto do tereré, narguile e da mandioca, ao ver jovens sentados na avenida Afonso Pena.

Saúde - O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), também foi lembrado no protesto. Cartazes diziam "Prefeito pague a Santa casa, não aguentamos mais esse lenga lenga". Servidores disseram que por conta do impasse, eles vivem dias de terrorismo e a população sofre pois fica na iminência de não ser atendido.

No ritmo - Dois trios elétricos acompanharam a manifestação de ontem, que durou mais de 3 horas. Para manter o ânimo, o repertório variou desde Ivete Sangalo até Legião Urbana, passando por Cazuza, Charlie Brow Jr, e Bezerra da Silva, com o clássico "Se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão".

Insistência - "Até que enfim, um ano lutando. Vou revolucionar", disse a primeira-dama Andreia Olarte, que irá assumir o comando do Instituto Mirim ainda nesta semana. Não sem antes de uma auditoria, que ela diz fazer questão. Já dizia o ditado, água mole em pedra dura... 

Otimista - "Coragem é meu nome, arrojo meu sobrenome", disse o prefeito Gilmar Olarte (PP) em discurso, ontem, na Fórmula Truck após doar área para construção de escola de formação de motoristas, acreditando que a Câmara dará aval para o ato.

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