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Prefeito não faz questão de manter paz com vereadores

Waldemar Gonçalves | 19/04/2016 06:00

Passando a culpa – O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), demonstra publicamente não fazer questão de manter bom ânimo com os vereadores. Ontem, voltou a dizer que os parlamentares agiram mal com os servidores quando não aprovaram o reajuste salarial de 9,57% proposto pelo Executivo e que, agora, dizem que não podem fazer nada.

Ver navios – “Eles poderiam ter feito no passado, apresentado uma emenda aditiva ou supressiva. Mas, não fizeram, é lamentável que tenham causado um prejuízo enorme para Campo Grande”, disse o prefeito sobre os vereadores. Na prática, a campanha salarial dos servidores municipais ganhou forte viés político, com a possibilidade de deixar as categorias sem reposição nos vencimentos.

Fora do tema – Bernal também fez referência ao ex-lutador de boxe brasileiro Maguila, que, ao vencer suas lutas, agradecia a todas as pessoas que tinham o ajudado na carreira. “Os deputados fizeram o mesmo ontem ao votar, lembraram da mãe, do pai, do vô, da vovó, menos do assunto proposto”.

Nada a ver – Os discursos na hora do voto no processo de impeachment foram destaque, pelo menos nas redes sociais e em declarações de políticos, mesmo no dia seguinte à votação. “Lembraram até da bisavó que morreu há 50 anos“, disse o ex-governador Zeca do PT, por exemplo, deputado federal que votou contra o afastamento. O prefeito também falou sobre o assunto.

“Tá quase” – A maioria dos membros da bancada federal inclusive, mantiveram o tom de se manifestar no Facebook sobre o cenário político em Brasília. O tucano Elizeu Dionizio postou imagem de alguém retirando a estrela vermelha do PT de dentro da bandeira brasileira e a inscrição: “tá quase... agora, todo mundo... vamos com força”.

Protagonizou – Carlos Marun fez vários posts ao longo do dia. Em alguns gabava-se do que chamou de protagonismo contra Dilma. Outro peemedebista, Geraldo Resende, entre várias postagens comentou, em uma delas: “foram dias intensos, longas sessões e argumentações” até a aprovação do processo de impeachment.

Poder – O ex-governador André Puccinelli (PMDB) surpreendeu no domingo, não só pela aparição na votação do processo de impeachment na Câmara dos Deputados, em Brasília. Mostrou que está diretamente envolvido nas articulações políticas para a saída de Dilma Rousseff (PT) e o possível novo governo de Michel Temer.

Confortável – Para se proteger do sol forte de domingo à tarde e conseguir acompanhar a sessão do impeachment sentada, a organização do movimento contra Dilma montou uma tenda, de onde só saiu para se juntar à galera quando faltavam poucos votos para a decisão.

Famoso – O sul-mato-grossense Luan Santana voltou a estampar as manchetes nacionais ontem, com a possibilidade de substituir Roberto Carlos no especial fim de ano da Rede Globo. A informação do jornal O Dia é que o cantor está tão em alta que a emissora decidiu dedicar um programa inteiro a ele.

Impossível? – O que parecia impossível pode acontecer. Nos bastidores políticos de Dourados ganha força o boato de que o prefeito Murilo Zauith (PSB), diante de tanta proximidade com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), pode acabar apoiando a candidatura do deputado federal Geraldo Resende à prefeitura. Sábado, na Caravana da Saúde, Murilo disse que sempre estará do lado do governador em projetos importantes para a cidade. Para muitos, a declaração é vista como sinalização de eventual aliança, mesmo Resende sendo adversário do atual prefeito.

(com a redação)

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