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Relatório da CPI da Vacina deve ser apresentado hoje

Waldemar Gonçalves | 18/11/2016 06:00

Responsabilidade – O vereador João Rocha (PSDB) disse que recebeu com “muita responsabilidade” a decisão do partido em escolhê-lo para disputar a reeleição da presidência da Câmara Municipal. Informou que o próximo passo é conversar com todos os vereadores eleitos para a próxima legislatura, visando consenso.

Muro – Aparentemente a conquista do consenso não será uma dificuldade, pois vereadores de outras legendas têm dito que esse é o caminho natural. Alguns até realistas, como o vereador Ayrton Araújo (PT) que, ao ser questionado sobre uma possível indicação do partido, respondeu: “Não vale a pena disputar sabendo que vai bater em um muro”.

Enfim – A CPI da Vacina está próxima de sua conclusão. Segundo seu relator, vereador Livio Viana (PSDB), nesta sexta-feira (18) o relatório estará finalizado e será entregue à mesa diretora. Ele não quis adiantar os resultados, mas disse que tudo será esclarecido em uma apresentação pública dos resultados, sem data definida.

Confirmou – Lívio sempre deixou claro que existia um relatório parcial com algumas conclusões, mas esperava a oitiva com o secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, para fechar os trabalhos. Questionado se o sabatinado apresentou informações que vão ao encontro do que foi levantado pela CPI, Lívio foi sucinto: “só confirmou”. Com base nesta declaração, é possível afirmar que a investigação viu falhas no sistema de controle de estoque do medicamento.

Receita para a receita – “Vou criar uma arrecadação eficiente, sem aumentar impostos. Sem colocar fiscais para chantagear, constranger, intimidar comerciantes. Nós vamos mostrar ao cidadão que ele pode pagar seus impostos, porque eles serão transformados em serviços eficientes”. A receita do prefeito eleito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), para convencer cidadãos de que sonegar não é vantagem.

Ramez Tebet – Em 17 de novembro fez 10 anos que morreu o ex-senador Ramez Tebet. A filha dele, a atual senadora Simone Tebet (PMDB-MS), discursou na tribuna do Senado em homenagem ao pai, que presidiu o parlamento entre 2001 e 2003. “Estes não foram dez anos de ausência, mas de uma presença cada vez mais grata e mais plena”, disse ela, lembrando que “muitas vezes” conversa com servidores do parlamento relembrando de Ramez.

Precedentes – O presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB), voltou a dizer que a CPI dos Fantasmas precisa de algumas adequações para ser instalada. Para justificar esta condição, ele lembra de precedentes, como a CPI do Cimi e a da Enersul, que tiveram mudanças antes de serem abertas e os trabalhos iniciados.

Eles e ela – Os deputados Pedro Kemp e João Grandão, ambos do PT, tiveram mais um embate no plenário com a colega Mara Caseiro (PSDB). O tema foi tão recorrente quanto as discussões entre eles: a situação dos indígenas de Mato Grosso do Sul. Petistas criticaram encontro de caciques com o novo comando regional da Funai, dizendo que eles não representavam as etnias.

Sem lei da mordaça – Já Mara Caseiro disse que os petistas não deveriam ser "prepotentes" em desqualificar a reunião dos índios com o novo coordenador da Funai em Campo Grande, o coronel reformado do Exército Renato Vidal Sant’Anna. "Parece até uma lei da mordaça, para cercear direitos daqueles índios que estão em busca de diálogo, agora só vale se for do Conselho Terena ou do Cimi (Conselho Indigenista Missionário)?".

Índios sem partido – João Grandão ainda replicou. Disse que a colega se equivocou ao dizer que os petistas tinham feito qualquer proibição a esta reunião e que, se houvesse interferência, seria do ponto de vista ideológico. "É um erro dizer que os índios são comandados por partidos".

(com Mayara Bueno, Leonardo Rocha e Richelieu de Carlo)

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