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Jogo Aberto

Secretários estaduais estão liberados para disputar eleições

Waldemar Gonçalves | 06/04/2016 06:00

Equipe liberada – Em visita à Assembleia Legislativa pela manhã, ontem, o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), afirmou que liberou os secretários estaduais interessados em serem candidatos nas próximas eleições. Disse que vai depender exclusivamente da vontade dos gestores, lembrando que eles podem sair até quatro meses antes da eleição. "A equipe está liberada, quem quiser vai poder se afastar do Governo".

Prioridades – Ao assumir uma cadeira na Assembleia Legislativa, ontem, o coronel PM Carlos Alberto Davi dos Santos (PSC), ex-comandante da Polícia Militar, reafirmou o interesse em tentar ser prefeito de Campo Grande. Ao agradecer o apoio que teve de integrantes das forças do setor, além da população “que busca uma segurança mais efetiva no Estado”, Coronel Davi ressaltou, no entanto, que a prioridade agora será seu mandato na casa de leis do Estado.

Amigo da onça – Em dia de sessão agitada por protestos na Câmara Municipal, o vereador Marcos Alex (PT) sugeriu, em plenário, que os manifestantes presentes, contrários à chamada “lei da mordaça”, se reunissem diretamente com o vereador Paulo Siufi (PMDB) para um “debate construtivo” sobre o tema. O objetivo era retomar o foco à votação do reajuste salarial dos servidores, que acabou horas depois suspendendo a sessão.

Tentando explicar – Tal reunião sugerida pelo petista aconteceu no plenarinho, onde Siufi tentou acalmar os ânimos, dizendo não imaginar, até então, que o projeto em questão causaria tamanha repercussão. Não foi fácil para o vereador. A tônica foi quando disse que não havia entendido direito o texto da lei, apesar de ser “médico, culto, pessoa pública e não um zé qualquer”, sem se atentar que estava diante de vários “zés e marias” da sociedade.

Análise especializada – A OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso do Sul) se comprometeu a também emitir um parecer sobre o projeto em questão, que trata de “deveres dos professores” em relação à abordagem de temas ligados à sexualidade, religião e política nas escolas. O assunto foi discutido entre representantes da Ordem, a Comissão de Combate e Enfrentamento à Violência contra a Mulher e o Coletivo de Mulheres Negras de MS.

Idosa aos 48? – Um dia depois de completar 48 anos, a vereadora Luiza Ribeiro (PPS) se intitulou “idosa” ao pedir respeito em acalorada discussão no plenário. Ao ser advertida pela mesa diretora para que esperasse sua vez de falar, ela usou o microfone para pedir respeito à sua idade já avançada. Não contente, ainda subiu à mesa e foi convidada a descer de volta ao seu lugar.

Completem comigo – Se o intuito do presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais), Marcos Tabosa, era tumultuar a sessão da Câmara Municipal de Campo Grande, ontem, ele conseguiu. Graças a um treinamento bem didático junto a seu “rebanho”.

Completem comigo II – Às 11 horas, Tabosa pediu que todos os sindicalizados fossem para a porta da Câmara receber suas instruções, com palavras pela metade para que a plateia completasse. “Quero todos vocês aqui às 18 horas. Porque sem sacrifício, não há vi...”, dizia, antes de ouvir “tória!” por parte do pessoal. E assim, continou. “Para o prefeito, as escolas estão funcionando e vocês não tem impor?”... “tância!”. “E quem vai sentir no holerite, com contas atrasadas, perseguição de diretores e turnos dobrados são vo”... “cês!”

Briga entre sindicatos – Enquanto isso, os guardas municipais e enfermeiros só queriam que o reajuste linear de 9,57%, proposto pelo Executivo fosse votado, temerosos em perder o prazo e ficar mais um ano sem aumento. “Os guardas municipais também querem um auxilio alimentação melhor. Agora mesmo, 100 de nós estão fazendo o policiamento da Cidade de Deus. E não dá para sair para almoçar, mas a prioridade é o reajuste, depois a gente briga pelo resto”, reclamava um líder da categoria.

Armação limitada – Dois medidores para 12 imóveis. O dono de um condomínio vivia dando um jeitinho para economizar na conta de luz. Descoberto, chegou a oferecer propina a funcionários da Energisa. Mas, não teve jeito. O serviço foi cortado e o proprietário responderá por furto. O detalhe: as casas onde funcionava a gambiarra ficam na Rua da Armação.

(com a redação)

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