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Sexta promete ser de terremoto político em Brasília e em MS

Edivaldo Bitencourt | 27/02/2015 06:00

Bomba – O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, promete causar um terremoto em Brasília nesta sexta-feira. Ele deve divulgar a relação dos 42 políticos envolvidos no escândalo da Petrobras. A lista traz os detentores de foro privilegiado na Operação Lava Jato.

Insone – Em Mato Grosso do Sul, segundo os bastidores, a lista causa insônia em pelo menos um político graduado. A relação pode causar dança de cadeiras no Congresso Nacional já que poderá levar a cassação de mandatos.

Abreviar – Uma das principais soluções estudadas pelos supostos envolvidos no esquema é renunciar ao mandato para escapar do escândalo. A medida abreviaria o sofrimento público e pode tirar o acusado dos holofotes da mídia regional e nacional.

Cargos – A lista da Lava Jato é a principal causa no atraso nas nomeações dos novos dirigentes dos órgãos federais no País. A presidente da República, Dilma Rousseff (PT), decidiu colocar a mudança na geladeira até a publicação dos nomes dos envolvidos no escândalo da Petrobras.

Em alta – O ex-deputado federal e ex-secretário de Obras, Edson Giroto, ainda não foi nomeado, mas já se inteirou das novas funções no Ministério dos Transportes. Ele despacha normalmente e até já tem sala na pasta.

Há tempos – Há 14 anos, desde a época em que Ramez Tebet foi ministro da Integração Nacional, um sul-mato-grossense não tinha um cargo de destaque no Governo federal. Giroto é hoje a "estrela"do Estado em Brasília.

Desafio – Pré candidato a prefeito, o primeiro desafio do deputado estadual Márcio Fernandes (PTdoB) será conquistar o apoio dos três vereadores da sigla em Campo Grande. Eles não gostaram de ficar sabendo da notícia pela imprensa.

TCE – O Tribunal de Contas do Estado deve realizar concurso público com urgência para suprir a ausência dos 260 funcionários demitidos. Eles mantinham contratos com o órgão por meio da Seleta e de uma empresa terceirizada.

Investigação – O Ministério Público Estadual chegou a abrir inquérito para investigar o contrato firmado entre o TCE e a Seleta. Algumas irregularidades foram detectadas pela Polícia Federal, conforme edital publicado no Diário Oficial do MPE.

Agonia – O Tribunal de Justiça prorrogou a agonia do ex-deputado estadual Antonio Carlos Arroyo (PR), que tem esperanças de ocupar a vaga de conselheiro do TCE. O Governo do Estado, que é contra a indicação, apresentou novos documentos sobre a irregularidade na aposentadoria de José Ricardo Pereira Cabral.

(colaborou Juliene Katayama)

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