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Troca-troca partidário tem segunda fase

Edivaldo Bitencourt | 08/10/2013 06:00

Troca-troca continua – O troca-troca partidário ainda não acabou. O prazo para prefeitos e vereadores, que desejam disputar a reeleição em 2016 e não percam o mandato, termina no dia 20 deste mês. Ou seja, após a correria para filiar em 2014, os políticos começam a definir o mapa eleitoral para 2016, aproveitando-se da criação do PROS, Solidariedade e PEN.

Saída amigável - O vereador Elizeu Dionizio (SDD) disse que a troca de partido foi amigável. Antes mesmo de contar para a família, ele pediu um encontro pessoal com o presidente regional do PSL, Alceu Bueno, para explicar os motivos da mudança. Empolgado com o novo desafio político Elizeu, que vai presidir o novato Solidariedade, prepara um discurso "que promete" para sua primeira fala do líder na Câmara.

Em busca da pauta - O vereador Marcos Alex (PT) deve solicitar ata da reunião em que Leandro Mazina teria dito que o Estado não precisava de novos equipamentos de radioterapia. A reunião ocorreu no dia 11 de maio de 2012, no Ministério da Saúde, em Brasília. Questionado sobre a origem do fato, Alex disse que "tem suas fontes".

Chama a Guarda - A CPI, ontem (7), também foi marcada um episódio estranho. Durante o depoimento da ex-secretária de Saúde, Beatriz Dobashi, um homem, que integrava o grupo de apoio à ex-gestora, interferiu nos trabalhos da CPI. Intimidados com as intervenções, os vereadores Marcos Alex (PT) e Coringa (PSD) até falaram em chamar a Guarda Municipal para proteger os nobres parlamentares.

Até tu - Por fim, sobrou até para Antônio Lastória, atual secretário interino de Saúde, que acompanhava Dobashi. Na primeira fila de bancos, ele ajudava Dobashi com informações. Ele foi advertido por Flávio César (PT do B). "Lastória, a convocada é a dra Dobashi", alertou. Depois, o secretário ficou na muda.

Nova ação – O prefeito Alcides Bernal (PP) ingressou com mais uma ação na Justiça. Desta vez, o alvo da queixa-crime, por suposta calúnia e difamação, é o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais), Marcos Tabosa. E o prefeito já avisou que é só o começo.

Onda – Bernal pretende ingressar com uma “onda” de ações judiciais contra os críticos, inimigos e meios de comunicação. Ele promete recorrer ao Judiciário para calar os críticos, incluindo-se a ex-catadora Dilá Dirce Pereira, que virou tema nacional ao ganhar as páginas da revista Veja e do programa Domingo Espetacular, da TV Record.

Apelido – Giroto tem um apelido diferente, conforme a Wikipédia, uma espécie de enciclopédia livre na internet.Conforme o site, o secretário estadual de Obras também é conhecido dos mais chegados como “Edson Girino”. Ele foi a grande surpresa na reta final do troca-troca partidário, ao deixar o PMDB e se filiar ao PR. Na semana passada, o governador André Puccinelli (PMDB) tinha garantido que ele não saia do partido.

Crise – Pais e trabalhadores continuam preocupados com a crise nos Ceinfs (Centros de Educação Infantil) e nos Cras (Centros de Referência de Assistência Social). Em muitos, continua faltando merenda, como arroz, feijão e carne. O único problema solucionado é a distribuição de frutas e verduras, que está normalizado.

Vaquinha – Apesar de não receber salário “alto”, servidores dos Ceinfs e Cras continuam fazendo “vaquinha” para garantir a alimentação digna e limpeza das unidades. Um centro, por exemplo, recebeu 20 latas de óleo, enquanto o normal era 80. Outro não recebe material de limpeza há mais de mês. E até tem servidor comprando feijão para garantir uma alimentação além do “arroz” para as crianças.

(colaboraram Kleber Clajus e Zemil Rocha)

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