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Arquitetura

Arquiteto cria página para mostrar como a cidade é, quando vista lá do alto

Adriano Fernandes | 23/03/2016 06:56
Do contorno até as cores, o desenho ilustrado na Praça do Peixe fazem dela uma das principais descobertas de Campo Grande. (Foto: Fellipe Lima)
Do contorno até as cores, o desenho ilustrado na Praça do Peixe fazem dela uma das principais descobertas de Campo Grande. (Foto: Fellipe Lima)

A cidade que muitos conhecem, mas registrada de um ângulo que poucos já viram. Do alto, o que se enxerga é uma Campo Grande que ainda esconde segredos. Do mais simples aos mais elaborados, projetos são revelados a cada fotografia.

Da praça ao parque, do shopping ao movimento do trânsito nas ruas, a cidade ganha um novo sentido. Desde dezembro do ano passado, o arquiteto e fotógrafo Fellipe Lima, de 26 anos, flagra de cima o lugar que ele escolheu como lar há sete anos.

A procura por novos ângulos foi à forma que ele encontrou para inovar o trabalho como fotógrafo de arquitetura, que também já exerce, há cinco anos. “Meus trabalhos sempre retratam os projetos da engenharia, arquitetura e, à medida que fui registrando os edifícios e casas, surgiu a necessidade de complementar meu ofício com imagens aéreas”, comenta.

O Shopping Bosque dos Ipês visto do alto e a enorme claraboia metálica semelhante a uma Rosa dos Ventos. (Foto: Fellipe Lima)
O Shopping Bosque dos Ipês visto do alto e a enorme claraboia metálica semelhante a uma Rosa dos Ventos. (Foto: Fellipe Lima)
A Rodoviária de Campo Grande é uma das imagens inéditas da página. (Foto: Felipe Lima)
A Rodoviária de Campo Grande é uma das imagens inéditas da página. (Foto: Felipe Lima)
A foto do "redondo" da Universidade Uniderp também ainda não foi postada na página. (Foto: Fellipe Lima)
A foto do "redondo" da Universidade Uniderp também ainda não foi postada na página. (Foto: Fellipe Lima)

O trabalho é recente, em novembro ele comprou um drone e já no mês seguinte lançou a página no Facebook “Campo Grande do Alto”. A inspiração para as primeiras fotos Fellipe conta que veio dos projetos que, desde sempre, chamam sua atenção na cidade.

“Eu já tinha em mente os lugares e pontos curiosos que eu queria retratar de cima, como as praças da cidade, por exemplo. Mas também quis registrar alguns prédios que as pessoas até conhecem, mas que não acompanharam o projeto arquitetônico. Explorar desde o paisagismo dos edifícios e tentar descobrir o que eles tem de mais curioso”, comenta.

Dentre as surpresas que o arquiteto descobriu em suas imagens, ele ressalta que a mais impressionante foi a gigantesca estrutura metálica, semelhante a de uma rosa dos ventos, no teto do Shopping Bosque dos Ipês.

No Fórum Eleitoral de Campo Grande ele retratou o espelho d’água projetado pelo arquiteto Gil Carlos de Camillo, e que foi inspirado no Tuiuiú, ave símbolo do Pantanal. Outra boa surpresa foi o retrato do alto feito da Praça do Peixe, no Vilas Boas.

“É um local que todo mundo conhece, sabe o que o projeto arquitetônico dela representa, mas até então não tinham tido uma visão tão especifica. A possibilidade de entender o azul no entorno que representa as águas, o colorido da pintura que representa os olhos do peixe”, explica.

Altas da Avenida Afonso Pena, recendo os corredores da maratona organizada pela Águas Guariroba. (Foto: Fellipe Lima)
Altas da Avenida Afonso Pena, recendo os corredores da maratona organizada pela Águas Guariroba. (Foto: Fellipe Lima)
Parque das Nações Indígena é ainda mais grandioso, quando visto do alto.(Foto: Fellipe Lima)
Parque das Nações Indígena é ainda mais grandioso, quando visto do alto.(Foto: Fellipe Lima)

Ele também já fotografou outros espaço públicos como a Praça do Rádio Clube, no Centro de Campo Grande e o Parque das Nações Indígenas. Sob as lentes do drone do fotógrafo, o Estádio Morenão aparece ainda mais imponente. Os foliões da concentração no segundo dia do Cordão Valu, este ano, tomaram as ruas em uma explosão de cores nas imagens captadas por ele.

Segundo Fellipe, Campo Grande vista do alto permite a qualquer pessoa descobrir os seus mistérios, até os que ela não esconde, mas que são pouco notados por quem passa.

“Eu quero tentar mostrar alguns segredos da cidade, que a gente não se dá conta no dia-a-dia e com as fotos, as pessoas passam a enxergar algumas formas que são quase imperceptíveis, se vistas de determinado ângulo. Quero propor um momento de prazer e de contemplação da cidade, mas do alto”, conta.

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Os foliões formaram uma explosão de cores no segundo dia de folia do Cordão Valu. (Foto: Fellipe Lima)
Os foliões formaram uma explosão de cores no segundo dia de folia do Cordão Valu. (Foto: Fellipe Lima)
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