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Arquitetura

Babaçus são plantados na Afonso Pena para simbolizar grandeza e apagar enchentes

Ângela Kempfer | 27/11/2011 13:59
Palmeiras são transplantadas para Afonso Pena. (Fotos: Simão Nogueira)
Palmeiras são transplantadas para Afonso Pena. (Fotos: Simão Nogueira)

A planta é mais conhecida em estados do nordeste e um dos símbolos naturais do Maranhão, mas foi a espécie escolhida pela prefeitura de Campo Grande para marcar uma nova fase da avenida Afonso Pena, a principal via da cidade.

Onze babaçus são plantados no trecho recém inaugurado da avenida, na região do shopping Campo Grande. Em tamanho já grande, elas são transplantadas com auxílio de guindastes.

O prefeito Nelsinho Trad explica que a planta foi escolhida, ao invés de espécies nativas como o buriti e o carandá, para simbolizar a “grandeza e a magnitude da Afonso Pena”, depois de tempos difícil como os alagamentos que “ficaram no passado”, diz.

Apesar das duas palmeiras culturalmente importantes para Mato Grosso do Sul também atingirem até 20 metros de altura, a opção foi pelo babaçu cultivado em uma empresa de paisagismo de Campo Grande.

As folhas atingem até 8 metros, em direção ao céu. Cada babaçu dá cerca de 6 cachos, com frutos com castanhas que surgem de agosto a janeiro.

A planta “diz” mais para o Maranhão, onde tem importância cultural e econômica. É matéria-prima para indústria de sabão, cosméticos e alimentos. Por lá, a extração das amêndoas envolve o trabalho de mais de 300 mil famílias.

Já o buriti e o carandá agregam o valor cultural sul-mato-grossense, pelo artesanato, já são nomes de dois bairros de Campo Grande, além de atrair aves que são um charme a parte no perímetro urbano.

Os frutos do buriti são alimento para araras e também capivaras, mas na zona rural servem como vermífugo, cicatrizante e energético natural.

Outra árvore escolhida veio ainda de mais longe, tem origem em Dubai (Emirados Arabes). São tamarineiros plantados também nos canteiros centrais revitalizados agora, mas as mudas vieram do Uruguai.

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