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Artes

“Flora do Cerrado” é tema da mostra de três artistas a partir de amanhã

Paula Maciulevicius | 02/12/2013 11:40
A exposição “Flora do Cerrado” abre as portas nesta terça-feira, às 19h30 e segue até dia 3 de janeiro. (Fotos: Cleber Gellio)
A exposição “Flora do Cerrado” abre as portas nesta terça-feira, às 19h30 e segue até dia 3 de janeiro. (Fotos: Cleber Gellio)

Folhas, flores e frutas do Cerrado. O conjunto das obras dos artistas Salete Donida, Jaqueline Facchin e Don Dolores, ganha a cena na exposição da Morada dos Baís. De amanhã até dia 3 janeiro, o público vai contemplar, de graça, a explosão de luzes e cores, características das 25 telas que ressaltam o trabalho de cada um de forma individual.

“Cada um com seu olhar, perante a flora do cerrado, com diversidade de técnica, textura e processo criativo”, explica Don Dolores. A exposição é a última do ano na Morada, momento de coincidência para todos os artistas. “A gente estava querendo pintar algo do Cerrado e coincidiu de eu estar fazendo as frutas, a Salete as folhas e a Jaqueline as flores”, afirmou Don.

O cenário que toma as paredes da Morada é bem regional. Flores e frutas exóticas, folhas queimadas. Uma mescla de tudo, sem que o espaço seja determinado para cada segmento ou artista. A semelhança, além do tema, está na pintura em acrílico, mas com texturas bem particulares.

Nas guaviras, marmelos, caju, manga e até piqui, Don Dolores retrata a arte abstrata, figurativa. “É um olhar bem contemporâneo nas formas e cores. Todas tem esse estilo”, explica.

A base das telas são recursos vindos da própria natureza. Mostra mescla flores, frutas e folhas do Cerrado.
A base das telas são recursos vindos da própria natureza. Mostra mescla flores, frutas e folhas do Cerrado.

As flores de Jaqueline Facchin são resultado do estudo feito durante todo ano, sobre o bioma sul-mato-grossense. “Mato Grosso do Sul é um estado muito rico, tentei buscar elementos do campo, do Pantanal, para minhas telas”, admite.

A base das telas são recursos vindos da própria natureza. “Os pigmentos a gente faz as cores da terra”. No contexto geral: terra, areia e cimento, por exemplo, podem ser vistos nas telas.

A exploração do bioma do Cerrado para Salete Donida foi a inspiração do Outono, das queimadas, das folhas secas e do renascimento. “O Cerrado renasce do fogo, que queima e gera a brotação nova, verdinha”, demonstra. Nas telas, a mistura de texturas, que capta o tom da terra. “O que dá para usar, coloco junto com a tinta. O que eu gosto é que o público fique feliz. Quando eles olham, veem tudo alegre”, resume.

A exposição “Flora do Cerrado” abre as portas nesta terça-feira, com entrada franca, às 19h30 e segue até dia 3 de janeiro. O horário para visitas é de terça a sábado, das 8h às 18h e aos domingos, das 9h às 12h, na avenida Afonso Pena, esquina com a Noroeste.

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