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Artes

Cantando em japonês, banda formada por nerds faz show com músicas de animes

Naiane Mesquita | 27/02/2016 07:45
Flávio, Bruno, Tiago, Leiliane, Ravi e Roberto integram a banda Akai Me (Foto: Giovana Anello)
Flávio, Bruno, Tiago, Leiliane, Ravi e Roberto integram a banda Akai Me (Foto: Giovana Anello)

Longe de qualquer holofote ou estudo em música, a cantora Leiliane Assis, 25 anos, só se atrevia a soltar a voz em karaokês. Mesmo assim, em 2009, namorada do baixista da banda Akai Me, ela se ofereceu para assumir os vocais durante ensaios, após a saída do vocalista do grupo. Foi então que de inexperiente, ela começou a cantar em japonês.

“Em 2009, quando rolou a reformulação da banda e alguns integrantes saíram, a banda ficou sem vocalista. O Flávio, baixista da banda, é meu namorado desde a época e como eu estava acompanhando tudo de perto, vi a dificuldade dele em encontrar um novo vocalista. Me ofereci para entrar na banda temporariamente para ajudar nos ensaios e sairia assim que encontrasse outra pessoa. O que não aconteceu”, relembra Leiliane.

A banda toca quase tudo que um nerd ama e em uma versão mais animada. “Tocamos músicas que fazem parte da trilha sonora de animes, jogos, séries japonesas (tokusatsus), filmes, além de algumas músicas próprias”, descreve. Entram nessa lista alguns clássicos, como Cavaleiros do Zodíaco, Evangelion, Jaspion, Cyber Cops, Top Gear, Mortal Kombat, Naruto, Attack on Titan, Sailor Moon e Ghostbusters.

Para cantar em japonês, Leiliane não fez nenhum tipo de curso. “Procuro várias versões da música e fico estudando a pronuncia junto com a letra. Quando não entendo a pronuncia de algo pergunto para alguém amigo que faz aula para tirar dúvidas”, diz.

O som mais pesado vem de influências como Megadriver, Animetal e Powerglove. Completando toda a história, cada integrante tem um apelido. O baixista Flávio Nakazato, é o Zetsu, os guitarristas Bruno Mochi é o Jack Oldwest, e Tiago Grauth é o Pirata Grauth, enquanto Leiliane é a Kuroshi, o baterista Ravi Rauber é o Cerebroso, o tecladista Roberto Murta, é o Mad Ed e por fim, o empresário Felipe Zatorre é o Surfin. “Nosso projeto para esse ano é regravar as músicas próprias, que são em português”, adianta.

Por enquanto, alguns integrantes estão morando em outra cidade. "Continuamos tocando em eventos direcionados ao público nerd principalmente ou que tenha relação com a cultura japonesa, como Parada Nerd, Anime Gam e em eventos com outras bandas de rock", frisa.

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