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Artes

Cerrado Abierto começa hoje e terá dança contemporânea até no Parque das Nações

Thailla Torres | 25/08/2016 10:50
Espetáculo ‘Porque Somos Mutantes’, da Cia Fragmento de São Paula, é uma das apresentações. (Foto: Leo Lin)
Espetáculo ‘Porque Somos Mutantes’, da Cia Fragmento de São Paula, é uma das apresentações. (Foto: Leo Lin)

Em quatro dias de espetáculos, Campo Grande mostra um "Cerrado Abierto" para a dança contemporânea. A aproximação com artistas da fronteira como Paraguai, Bolívia e de regiões do Cerrado brasileiro, apresenta o que nos integra como povo.

O evento será gratuito e, além dos espetáculos, terá oficinas, lançamento de livros e debates. Os momentos de maior beleza devem ocorrer ao ar livre, com a dança no Parque das Nações Indígenas.

A mostra expõe o que é produzido em Mato Grosso do Sul e fala da necessidade de entendimento sobre a linguagem."A dança contemporânea não é um estilo de dança que algumas pessoas olham e identificam de cara. Ela é muito diversa, carrega vários temas abordados e isso as vezes gera uma dificuldade de entendimento", explica Renata Leoni, uma das produtoras.

O evento é produzido pela Arado Cultural, contemplado pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2014. Ocorre só agora porque demorou para os recursos serem liberados.

Cia do Mato representa Mato Grosso do Sul. (Foto: Divulgação)
Cia do Mato representa Mato Grosso do Sul. (Foto: Divulgação)

"Cerrado Abierto é uma abertura de portas, a busca pelo conhecimento da dança, com objetivo de saber quais os elementos ela trabalha, formar um público e apreciar grandes espetáculos", diz a produtora.

Dançar, sentir, aprender, ouvir e apreciar são experiências para quem deseja entrar na dança. E para estimular o conhecimento e a troca de informações sobre a produção artísticas, serão realizadas três oficinas para troca de ideias, com programação no Marco (Museu de Arte Contemporânea).

A primeira oficina será a de Videodança, nas manhãs dos dias 26 e 27, a partir das 9 horas, com a artista boliviana Sofia Orihuela. A segunda é a oficina Dramaturgia do Corpo, na tarde do dia 26, a partir das 13h30, com a artista Vanessa Macedo, da Cia Fragmento de São Paulo. 

Também haverá oficina com o tema "Conexões entre Dança de Rua e Dança Contemporânea", nos dias 27 e 28. 

Na manhã do dia 26, também haverá atividades com dança especialmente para as crianças, que devem estar acompanhadas dos pais ou responsáveis. 

Para os espetáculos que acontecerão no Marco serão disponibilizados 100 ingressos, distribuídos meia hora antes de cada sessão. Já para as apresentações que serão realizadas nas áreas externas, no Parque das Nações Indígenas, na Concha Acústica Helena Meirelles, o acesso será livre.

Informações também pelo Facebook.

Confira a programação de espetáculos de dança: 

Dia 25 

20h - Espetáculo  ‘Um Corpo Só’, da Cia Fragmento (SP) no Marco

Dia 26 

17h - “Porque somos Mutantes”, da Cia Fragmento (SP) no Parque das Nações Indígenas 

19h30 - "Homem Torto" do artista Eduardo Fukushima (SP) no Marco

21h - “FLUZZ”, da Cia Dançurbana (MS) no Marco

Dia 27

*todas as apresentações serão no MARCO

16h - Artista boliviana Patricia Sejas Arambuco faz uma Improvisação

19h30 - "Indignado" da artista boliviana Patricia Sejas 

21h - “Corpos Farpados” da Cia do Mato (MS) 

Dia 28 

16h30 - Espetáculo “Dúbbio” do artista Vanilton Lakka (MG) na pista de Skate do Parque das Nações Indígenas. 

17h - Companhia Expressão de Rua (MS) apresenta “Matilha” na pista de Skate do Parque das Nações Indígenas.

19h30 - Acontece a ‘Mostra Aberta’, que acolherá apresentações de outros estilos de dança. A abertura desta mostra será com o solo “Tal vez pueda aprender a quererte”, com Bethania Joaquinho (Paraguai) na Concha Acústica Helena Meirelles. 

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