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Artes

Com música psicodélica universitário representa MS em coletânea nacional

Lucas Arruda | 29/08/2015 07:45
A música Zero Hora é a segunda mais visualizada da coletânea “Neo-Psicodelia Brasileira” (Foto: Vanessa Tamires)
A música Zero Hora é a segunda mais visualizada da coletânea “Neo-Psicodelia Brasileira” (Foto: Vanessa Tamires)

Na mesma levada de Os Mutantes, Pink Floyd e Beatles, o estudante de engenharia de telecomunicações Teveri Lopes começou o projeto de música psicodélica Mool & Fuzz, em 2012. Com a canção “Zero Hora”, ele agora representa Mato Grosso do Sul na coletânea “Neo-Psicodelia Brasileira”, lançada pelo selo virtual Miniestéreo da Contracultura, neste mês.

O selo foi criado em Brasília e quer divulgar a música não comercial e colaborativa. A coletânea conta com 18 artistas da nova cena psicodélica nacional e Teveri conquistou jurados como a guitarrista Lucinha Turnbull, uma das primeiras mulheres a tocar guitarra profissionalmente no Brasil, tocando com músicos consagrados como Rita Lee e Gilberto Gil.

Apaixonado por música desde sempre, Teveri começou a tocar violão na infância. “Como eu era asmático minha mãe não me deixava brincar muito fora de casa, então aprendi a tocar violão. Essa era minha diversão quando criança”, lembra.

Desde então a paixão pela música só aumentou, ainda mais quando conheceu os grandes nomes do rock psicodélico brasileiro e mundial. “Eu sempre fico ouvindo para me inspirar”, conta.

Em 2012 gravou sua primeira música e com um looping de bateria em um software de computador e postou em algumas comunidades de música no Facebook. “A maioria dos instrumentos que tenho hoje são da década de 70 e 80, fazem um som retrô. Quando joguei a música na internet muitas pessoas começaram a gostar”, explica.

Mas a ideia de criar músicas sozinho surgiu da necessidade. Teveri se mudou para Campo Grande há cinco anos e por não ter muitos amigos aqui, já que mal conhecia a cidade, começou a gravar com sons eletrônicos. “Minha voz é péssima também, por isso só faço instrumental”, pontua.

A mudança também inspirou o engenheiro, que se encantou com a natureza do Estado. Inclusive, uma árvore na estrada que liga Nioaque a Campo Grande é uma de suas inspirações. “Quando vi aquela árvore imensa me veio uma grande inspiração. Gosto muito daqui, a natureza é esplêndida”, avalia.

A música “Zero hora” foi enviada primeiro para uma gravadora de Goiânia. Foram eles que mandaram para o selo virtual que fez a coletânea. “Foi tudo de última hora, nem imaginava que ia conseguir alguma repercussão”, comenta.
Em dois dias após a publicação da coletânea a música já era a mais visualizada de todas. Agora ela já foi visualizada mais de 2.300 vezes, sendo a segunda mais acessada dentre as 18 que fazem parte da coletânea.

Teveri deseja gravar sua segunda demo e já tem outras músicas para o novo trabalho. “Estou tendo bastante repercussão, isso vai me ajudar bastante, é como a realização de um sonho”, conclui.

A coletânea pode ser conferida no link.

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