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Artes

Daniel fala de público renovado e das relevações do livro "Minha estrada"

Paula Maciulevicius | 06/12/2014 21:40
A ideia do livro veio como uma das formas de comemorar o que considera um "feito": comemorar 30 anos de carreira. (Foto: Marcelo Calazans)
A ideia do livro veio como uma das formas de comemorar o que considera um "feito": comemorar 30 anos de carreira. (Foto: Marcelo Calazans)

Aos 46 anos, o cantor Daniel lança um livro e um DVD em comemoração às três décadas de carreira. De passagem por Campo Grande, o sertanejo falou do público que se renova, das revelações que a biografia traz e como avalia o cenário musical do país hoje, ao Lado B, durante tarde de autógrafos realizada nesse sábado, na Livraria Saraiva, no Shopping Bosque dos Ipês.

A ideia do livro veio como uma das formas de comemorar o que considera um "feito". "Quer queira, quer não, pode parecer pouco, mas a gente sabe o que significa ter chegado até aqui e poder estar diante do meu público, que tem um carinho especial pela minha história, pelo meu trabalho", disse.

A biografia "Daniel – Minha estrada" com depoimentos do cantor dados ao escritor Tom Cardoso descreve passagens da vida do músico desde o início da carreira, a relação com o irmão Gilmar, que tem paralisia cerebral, os fãs, a morte do parceiro João Paulo e também de relacionamentos.

A biografia "Daniel – Minha estrada" descreve passagens da vida do músico. (Foto: Marcelo Calazans)
A biografia "Daniel – Minha estrada" descreve passagens da vida do músico. (Foto: Marcelo Calazans)

"A gente tem realmente uma vida bem exposta através daquilo que a gente faz, no meu caso como cantor, mas é uma forma de fazer dela, verdadeiramente um livro aberto", explica Daniel, que completa dizendo que a obra uniu duas coisas. Parte do valor da venda será repassado à Federação Nacional das Apaes, projeto que Daniel participa ativamente por conta da deficiência do irmão Gilmar.

Como jurado e técnico do programa The Voice Brasil, Daniel faz sua avaliação da atual música do País. "Eu acredito em música bem feita, música boa, independente de estilo. Você fazer direito, com dedicação com carinho e respeito às pessoas, claro que existe uma questão comercial envolvida, isso é coisa normal. Vivemos em um mercado competitivo, mas é uma disputa saudável", considera.

O cantor sustenta que falar de música é muito prazeroso quando se entende que é uma forma de se comunicar com as pessoas levando algo de útil. Sobre o The Voice, ele fala que é uma grande porta que se abre para revelar talentos que poderiam nunca se tornarem conhecidos.

De passagem por Campo Grande, o sertanejo falou do público que se renova. (Foto: Marcelo Calazans)
De passagem por Campo Grande, o sertanejo falou do público que se renova. (Foto: Marcelo Calazans)

"Não deixa de ser uma grande porta aberta, essa possibilidade que as pessoas que passam por ali tem. É um projeto de expansão incrível e é muito bom ver tantos talentos reunidos e saber que o Brasil é recheado de grandes potenciais, que às vezes só não tem oportunidade".

Na visão do cantor, o programa também serve para apresentá-lo às novas gerações. Em 30 anos de carreira, é possível ver na fila de autógrafos, por exemplo, de crianças a adultos, um público bem diversificado. "Eu acho que também tem a ver com o momento que você está vivendo no seu dia a dia. O The Voice é uma coisa que te expõe, existe talvez uma renovação através do programa, porque muitas crianças acompanham, pessoas que nunca me viram cantar e isso é muito legal", afirma.

Daniel também disse estar feliz ao saber que existe o público que se renova e ainda o fiel, que envelheceu junto com ele.

O livro "Daniel – Minha estrada" está à venda nas livrarias e especificamente na Saraiva, onde foi realizada a tarde de autógrafos, pelo valor de R$ 24,90. "Sozinho a gente não chega em lugar nenhum. Me propus, na biografia, a fazer um resumo dos 46 anos de idade e 30 de carreira", finalizou Daniel.

Em 30 anos de carreira, é possível ver na fila de autógrafos, por exemplo, de crianças a adultos, um público bem diversificado. (Foto: Marcelo Calazans)
Em 30 anos de carreira, é possível ver na fila de autógrafos, por exemplo, de crianças a adultos, um público bem diversificado. (Foto: Marcelo Calazans)
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