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Artes

Jacaré assusta, anima ou deixa curioso quem passa na Fernando Corrêa da Costa?

Paula Maciulevicius | 15/01/2014 06:21
Na Fernando Corrêa da Costa, tem jacaré à solta. (Foto: Cleber Gellio)
Na Fernando Corrêa da Costa, tem jacaré à solta. (Foto: Cleber Gellio)

Há pouco mais de uma semana, um jacaré se instalou na esquina da avenida Fernando Corrêa da Costa com a Rui Barbosa. Em plena região central, é de espantar, fazer rir ou no mínimo, deixar curioso quem passa pela região.

Uns minutos que o Lado B ficou na espreita, para ver se o jacaré ia ou não atacar, flagrou cenas inusitadas. Claro que o réptil não passou despercebido. O mais comum foi olhar uma vez e ter que confirmar na segunda vista, se era mais o que ele estava pensando.

“Enorme não é?” comenta a representante comercial, Ana Lúcia Ribeiro, de 37 anos. Ela estava no banco do carona, com o marido dirigindo e a filha de 1 ano sentada no banco de trás, quando passou pelo cruzamento.

“Eu falei olha o jacaré e ela respondeu ai que medo! Tudo ela tem medo, mas eu achei muito bacana, um jacaré lindo e legal a iniciativa, ficou tudo muito natural”, descreve.

A bancária Ana Laura Sandim, de 25 anos, teve de olhar duas vezes. “A primeira vez que vi, achei estranho, olhei mais detalhadamente e achei legal. É uma imagem marcante”, conta.

A intervenção urbana é da videomaker Gabriela Dias, que quer 'vender' a imagem que o Pantanal tem. (Foto: Marcos Ermínio)
A intervenção urbana é da videomaker Gabriela Dias, que quer 'vender' a imagem que o Pantanal tem. (Foto: Marcos Ermínio)

A ideia veio da videomaker Gabriela Dias, de 30 anos, que passa os dias vendendo o que Campo Grande, ou o Estado, tem a oferecer para os moradores ou turistas. O jacaré é uma intervenção urbana, parte do projeto “Big Fun”, uma espécie de guia turístico que mostra em vídeos, os lugares que fazem a cidade divertida.

“Queria colocar elementos do Pantanal e saber a reação das pessoas. Brincar com o cotidiano, sair da rotina. Coloquei como sendo um movimento ‘Nossos bichos are like diamonds’”, explica. O jacaré foi o primeiro e a escolha do local foi devido à visibilidade. O réptil foi impresso como outdoor, recortado por Gabi e colado com a ajuda de uma amiga.

O vento ou mãozinhas, fizeram com que o jacaré ‘trocasse de pele’. Está descascando, mas a ideia ficou e Gabriela já pensa nos próximos animais. “Tem que ser bichos que todo mundo adora, onça, capivara”.

Do projeto, vem mais intervenção por aí. (Foto: Marcos Ermínio)
Do projeto, vem mais intervenção por aí. (Foto: Marcos Ermínio)
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