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Artes

Morre aos 75 anos, de AVC, o historiador Hildebrando Campestrini

Paula Maciulevicius | 08/11/2016 07:44
Hildebrando tratava de um câncer há dois anos e morreu de AVC nesta segunda-feira.
Hildebrando tratava de um câncer há dois anos e morreu de AVC nesta segunda-feira.

Morreu na noite dessa segunda-feira (7), o historiador Hildebrando Campestrini, aos 75 anos. Professor, escritor e presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, Hildebrando estava tratando há dois anos de um câncer de próstata, mas ontem sofreu um AVC, passou por cirurgia e não resistiu.

Segundo informações do Instituto, o professor fez uma sessão de quimioterapia ontem e após o almoço se sentiu mal. Ele foi socorrido e levado para a Clínica Campo Grande, onde morreu por volta das 23h. 

Totalmente ativo no Instituto, Hildebrando ocupava a presidência desde 2000. "E ele inclusive estava resolvendo problemas, nos falamos 2h antes. Ele quem preparou a última série que será lançada este ano, "Memória sul-mato-grossense"", relata a diretora adjunta do Instituto, Madalena Greco.

O corpo de Hildebrando será velado a partir das 8h no auditório do próprio Instituto. Não haverá sepultamento e o corpo segue para ser cremado na cidade de Suzano, no Estado de São Paulo, às 16h de hoje. 

O historiador deixa dois filhos, netos e bisnetos.

Nascido em Rio dos Cedros, em Santa Catarina, em maio de 1941, Hildebrando começou no magistério em 1961 e diplomou-se em Filosofia e Pedagogia pelo Seminário Maior Salesiano em 1962 e tornara-se especialista em Língua Portuguesa pela Universidade Católica de Minas Gerais em 1979. Foi professor na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1973-1982) e na Universidade Católica Dom Bosco (1973-1986) e funcionário, por 20 anos, do Tribunal de Justiça de MS.

Professor titular de Linguagem Jurídica na Escola Superior de Magistratura de Mato Grosso do Sul (desde 1986). Tem ministrado grande número de cursos, especialmente na área jurídica e publicadas dezenas de opúsculos e edições várias. Das suas obras destacam-se os livros: Português para o Segundo Grau (I e II, 1980); Literatura Brasileira para o Segundo Grau (1976); História de Mato Grosso do Sul (co-autoria de Acyr Vaz Guimarães, 2002); Santana do Paranaíba (2002); Breve Memória da Justiça Sul-Mato-Grossense (1987); Cartas a Sara (1990); Como Redigir Ementas (1994); Cantares de Menestrel (1995); Questões Gramaticais Sul-Mato-Grossenses (1997); e Como Redigir Petição Inicial (co-autoria de Ruy Celso Barbosa Florence, 2001).

Hildebrando Campestrini, membro da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, ocupava a cadeira 31.

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