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Artes

Quem não tem loja, vende produtos no sistema colaborativo

Ângela Kempfer | 29/08/2011 10:02
Cada quadrado em madeira é um espaço para exposição e venda de produtos.
Cada quadrado em madeira é um espaço para exposição e venda de produtos.

Várias lojas dentro de uma só, é a primeira impressão ao entrar na “Casulo”. O esquema é colaborativo, com aluguel de espaços para quem tem o produto, mas não um ponto físico para a venda.

O nome é facilmente entendido ao ver os nichos de madeira quadrados espalhados pelas paredes, de tamanhos diferentes e com material diverso em exposição. São 72 espaços e contratos de 3 meses de locação, que podem ser renovados.

Na entrada, há trabalhos de artistas plásticos de Campo Grande. Depois, aparecem roupas, semi-jóias, objetos para decoração, acessórios e até casinha para cachorro e fraldas.

Entre os produtos, a maioria é de artesãos e jovens estilistas que com R$ 45 reais por mês já podem colocar o que fazem à venda. O valor é referente ao menor espaço em aluguel na Casulo, uma arara pequena, onde é possível expor, por exemplo, pares de meias ou bonés.

Roupas nas araras do Casulo.
Roupas nas araras do Casulo.
E mais roupas.
E mais roupas.

Nas araras maiores, estão confecções de estilistas recém formados, como a E-tronics e a Fabuleira, que fazem moda urbana. Ao lado, vestidos longos para festa, alguns com bordados de luxo, para venda ou aluguel, de Edson Almeida.

Nos nichos de madeira, também há trabalho de designers gráficos e toy art. O preço médio do aluguel é de R$ 70 e o espaço mais caro custa R$ 500 ao mês.

Para quem aluga o espaço, as vantagens começam por conseguir um local para mostrar o trabalho com ar condicionado, localização central e também há máquinas de cartão de crédito e débito, sem custo adicional ou a necessidade da marca ser registrada e da empresa ter CNPJ, basta o CPF do responsável.

Quem não tem loja, vende produtos no sistema colaborativo
Quem não tem loja, vende produtos no sistema colaborativo
Quem não tem loja, vende produtos no sistema colaborativo

“O casulo foi um empurrão para que a gente entrasse nessa atividade. Não tínhamos ideia de como iríamos vender o nosso produto e daí descobrimos o Casulo”, explica Breda Naia, da grife Fabuleiras.

É uma espécie de condomínio que abriu em dezembro do ano passado, onde a síndica é a proprietária Wity Prado, designer de moda

A ideia é uma versão campo-grandense da “Endossa”, a primeira a investir nesse tipo de comércio no Brasil, hoje com 2 lojas em São Paulo e uma em Curitiba. A diferença é que lá os espaços são alugados, mas só as marcas que atingem a meta de vendas podem permanecer na loja.

A intenção é que a compra ajude a transformar a loja e a cada retorno a pessoa encontre novos produtos.

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