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Artes

Vinte anos depois, música experimenta fama na voz de Michel Teló

Ângela Kempfer e Marta Ferreira | 30/01/2012 17:56
Imagem tirada do clipe oficial de Vida Bela Vida.
Imagem tirada do clipe oficial de Vida Bela Vida.

O número de interpretes é enorme, mais de 50, desde a dupla Luli e Lucina, até Ney Matogrosso. Mas nunca a música de Guilherme Rondon e Paulo Simões fez tanto sucesso, apesar de já ter sido gravada até na Itália e na Argentina.

Na voz do fenômeno Michel Teló, Vida Bela Vida virou hit no Youtube, com quase 180 mil acessos em um mês. Uma surpresa nesta altura do campeonato, apesar de uma longa história desde a composição em 1992.

“Ela já é maior de idade. Já foi trilha de novela da Globo. Já caminhou bastante”, lembra Guilherme Rondon, que também admite: “nunca ela teve a visibilidade como agora, como Michel”.

A canção integrou o disco Piratininga, que rendeu aos compositores o Prêmio Sharp, na categoria música regional. Com Michel Teló, ganhou dimensão internacional. Rondon diz estar feliz e dá crédito ao cantor. “Eu gostei da maneira como ele gravou”.

Apesar de ser poucas vezes tocada durante os shows, “Vida Bela Vida” entrou no DVD do disco “Na Balada” e encantou os fãs com arranjos no piano.

Sobre a polêmica em relação a qualidade do trabalho de Michel, que alcançou o mundo com o hit “Ai se te pego”, Rondon resume: “é um misto de má vontade e inveja”.

Guilherme Rondon é um dos compositores da música. (Foto: Divulgação)
Guilherme Rondon é um dos compositores da música. (Foto: Divulgação)

O compositor, com 40 anos de carreira, um dos principais nomes da música sul-mato-grossense, avalia muito bem a versão de Michel para “Vida Bela Vida”. “Foi um presente de Natal”.

Até entrar no repertório, o processo de convencimento foi longo. O grupo feminino Barra da Saia teve papel fundamental. A banda sertaneja grava no mesmo estúdio de Michel Teló e desde abril do ano passado “buzinou muito na cabeça deles (produtores) para gravar a música”, conta Guilherme Rondon.

A canção pegou carona no sucesso de uma música chicletinho e agora “está no rabo do foguete”, comemora Guilherme. “O legal é que a gravação do Michel está dando oportunidade para minha música ser ouvida pela juventude atual.”

Paulo Simões faz a mesma avaliação positiva. “Mesmo quem não conhece, agora vai ter de conhecer”, brinca, sobre a massificação do que Michel canta.

”Todo compositor gosta de ver sua música gravada, e principalmente cantada. Se a vida é bela, que seja para todos”, parafraseia.

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