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Artes

Cineasta carioca procura garoto que curta games e menina índia que fale guarani

Elverson Cardozo | 06/03/2015 08:29
Cena do filme Praia do Futuro, que teve Felipe Bragança como roteirista.
Cena do filme Praia do Futuro, que teve Felipe Bragança como roteirista.

O diretor de cinema Felipe Bragança, que atuou como roteirista do filme “Praia do Futuro”, estrelado pelo global Wagner Moura, o eterno Capitão Nascimento de “Tropa de Elite”, está procurando jovens atores (e não-atores, com ou sem experiência no teatro) de Mato Grosso do Sul para rodar um longa na fronteira com o Paraguai.

Para o teste de elenco, a equipe está em busca de meninas indígenas, de 14 a 15 anos, que fale Guarani e de meninos brasileiros, da mesma faixa etária, brancos ou morenos claros, que gostem de música, videogame e histórias em quadrinho.

Também querem jovens de 20 a 25 anos, de todos os tipos físicos e origens, que saibam e gostem de andar de moto e tocar violão. A busca ficou a cargo do produtor de casting Giovani Barros, de 30 anos, que é do Estado, mas mora, atualmente, no Rio de Janeiro, onde estuda cinema.

É ele quem adianta detalhes do filme ao Lado B. Embora esteja em contato com o diretor, Giovani tem poucas informações sobre o trabalho e também não pode divulgar tudo o que sabe para não estragar a surpresa.

O longa, que se chama “A Curva”, está sendo produzido pela DM Filmes, produtora do RJ especializada em cinema de ficção com grande entrada em festivais internacionais, com o apoio da Globo Filmes.

A história, baseada no livro "Curva do Rio Sujo", do autor Joca Rainers Terron, se passa em Mato Grosso do Sul, “em algum lugar da fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai” e retrata o amor de dois adolescentes, um menino chamado Joca e uma indígena.“É meio Romeu e Julieta”, comenta.

“Mas ainda não sei aonde vai ser filmado. Este processo está sendo visto agora”, acrescenta. A seleção é para encontrar os dois protagonistas e, além disso, os amigos deles, que ajudam a contar a contar a história.

O ator que for viver Joca precisa gostar de música, videogame e histórias em quadrinho porque o personagem também gosta. O menino, descreve, mora em uma cidade pequena, e tem grande afinidade com a tecnologia.

Já a índia precisa falar o Guarani porque tem falas no idioma e o diretor prefere alguém que domina a língua. “O Felipe é muito rigoroso”, afirma. A divulgação para encontrar os atores começou neste quarta-feira (4).

Até agora, Giovani diz ter recebido materiais de aproximadamente 30 adolescentes, mas ainda não foi procurado por nenhuma indígena. A ideia selecionar os interessados até o final do mês, que é quando o diretor vem a Campo Grande para os testes. O contato com o produtor pode ser feito pelo e-mail giovanibarros@gmail.com

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