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Artes

Com personagens caricatos e porquinho falante, Billi Pig peca pelo excesso

Aline dos Santos | 12/03/2012 17:22
Selton Mello vive corretor falido e Grazi quer ser atriz. (Foto: Divulgação)
Selton Mello vive corretor falido e Grazi quer ser atriz. (Foto: Divulgação)

Estrelado por Selton Mello, Grazi Massafera e um porquinho falante, o filme Billi Pig, em cartaz nos cinemas, teria mais graça se começasse pelo fim. As cenas com erros dos bastidores são capazes de arrancar mais risos do que as quase duas horas de filme rolando na telona.

A comédia dirigida por Jose Eduardo Belmonte peca pelo excesso. Sobram personagens caricatos: um corretor de seguros falidos, uma aspirante à atriz e um falso padre se unem para dar um jeito na vida.

Sem dinheiro e ameaçado de perder a esposa, que sob a influência do falante porquinho Billi não quer mais se casada com um fracassado, o corretor Wanderley (Selton Mello) promete salvar a vida da filha do chefão do tráfico. A adolescente esta em coma após ser baleada.

O “feito” vai ficar por conta do falso padre vivido por Milton Nascimento, um vendedor de milagres. Com a corda no pescoço, eles se envolvem em mil artimanhas para salvar a própria pele.

Em meio ao humor mediano, apesar do elenco recheado de comediantes, Preta Gil e Milhem Cortaz roubam a cena. Ela vive dona Generosa, proprietária de uma funerária que vive às moscas. Ele é seu assistente, que perambula a cidade atrás de “potenciais” clientes.

Ao fim, salvam se todos e Arlindo Cruz garante um the end em ritmo de samba.

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