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Artes

MIS exibe clássicos do cinema francês até a próxima sexta-feira

Ângela Kempfer | 25/07/2016 17:03
Cena de Polisse, filme de 2011.
Cena de Polisse, filme de 2011.

O Museu da Imagem e do Som abre nesta segunda-feira mais uma semana de programação gratuita. Até sexta-feira, as sessões terão clássicos do cinema francês. Os filmes escolhidos tratam de questões contemporâneas, apesar do mais antigo ser de 1966.

Na lista de temas estão o capitalismo e a crise, a xenofobia, a juventude e a sexualidade, a polícia e seu papel social, a política e a corrupção.

Todas as sessões começam às 19h, com entrada franca.

Dia 25 de julho

MIS exibe clássicos do cinema francês até a próxima sexta-feira

"O capital", de Constantin Costa-Gavras (2012)

Gavras adaptou o romance "Le Capital", do francês Stéphane Osmont para dizer que a Europa se tornou um grande supermercado. Em "O capital", retrara a sobreposição dos bancos à democracia pela perspectiva de um ambicioso executivo.

O ator e comediante francês Gad Elmaleh (A Espuma dos Dias) interpreta o jovem executivo que se torna chefe em um importante banco francês. Gabriel Byrne faz uma figura maquiavélica, líder de um fundo de investimentos em Miami.

No longa, os cidadãos do século XXI são escravos do capitalismo; sofrem com os problemas e celebram os triunfos. Esta é a história da ascensão de um escravo do sistema que se transforma em mestre: o executivo Marc Tourneuil (Gad Elmaleh) se aventura no mundo feroz do capitalismo, tornando-se o CEO de um grande banco. Ele trava uma perigosa luta contra o conselho de diretores quando começa a ter controle unilateral do poder, demitindo muitos dos funcionários e fechando um acordo corrupto com um fundo de investimentos americano.

Dia 26 de julho

MIS exibe clássicos do cinema francês até a próxima sexta-feira

"Minha terra, África", de Claire Denis (2009)

 Claire Denis volta à África, onde passou a infância, com uma câmera intimista, que já virou sua marca. Pela personagem Maria (Isabelle Huppert), uma branca de origem francesa que, em meio à guerra civil, se recusa a deixar uma fazenda de cultivo de café, a diretora fala da relação do país com suas ex-colônias.

Como espectadora, a personagem, a quem Isabelle Huppert dá um semblante muito preciso de perplexidade, não consegue enxergar o cenário todo. Maria vai a uma farmácia e no dia seguinte o lugar foi saqueado e os funcionários, mortos.

Ela vai tomar banho e descobre a banheira suja, vai separar o café e descobre uma cabeça decepada de bode e assim a tensão do filme vai sendo construída.

Dia 27 de julho

MIS exibe clássicos do cinema francês até a próxima sexta-feira

"Masculino-Feminino", de Jean-Luc Godard (1966)

Paul (Jean-Pierre Léaud), um jovem que acaba de abandonar o serviço militar francês, é agora um militante contra a Guerra do Vietnã desiludido com a vida. Enquanto Madeleine (Chantal Goya), sua namorada, tenta uma carreira como cantora pop, ele se isola mais a cada dia.

O longa fala da relação entre os dois jovens, um militante e uma cantora, em meio às transformações ideológicas e comportamentais na França dos anos 60, momentos antes de Maio de 68.

Dia 28 de julho

MIS exibe clássicos do cinema francês até a próxima sexta-feira

"Polissia", de Maïwenn (2011)

Mostra o cotidiano dos policiais da BPM (Brigada de Proteção ao Menor, de Paris), que é composto por confissões de abuso infantil, prisões de menores infratores; mas também pela pausa na hora do almoço quando se desabafa sobre as crises no casamento.

É composto de interrogatórios com pais suspeitos de abuso, depoimentos de crianças, desvios de sexualidade em adolescentes; mas também pela solidariedade entre os colegas e ataques de riso incontrolável em momentos impensáveis.

Sabendo que o pior existe, mas seguindo em frente apesar disso. Como esses policiais conseguem encontrar o equilíbrio entre a vida pessoal e a realidade à qual são confrontados todo dia? Fred, o mais passional dos policiais do grupo, terá problemas para aceitar o olhar analítico de Melissa, uma fotógrafa enviada pelo Ministério para documentar a Brigada.

Dia 29 de julho

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"A Comédia do Poder", de Claude Chabrol (2006)

Jeanne Charmant-Killman (Isabelle Huppert) é uma poderosa juíza, que tem se dedicado arduamente às investigações em torno de agentes do governo envolvidos com corrupção, fraudes e desvios de verbas.

Um dos investigados é Martino (Pierre Vernier), o presidente de um importante conglomerado industrial, que não deseja que o caso siga adiante. Paralelamente Jeanne precisa lidar com sua vida pessoal, especialmente a falta de atenção dada ao seu marido, Philippe (Robin Renucci), devido aos afazeres do trabalho.

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