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Artes

Na lista de melhores e piores de 2015, tem filme para todos os públicos

Daiane Líbero | 30/12/2015 15:11
Charlize Theron em Mad Max: Estrada da Fúria.
Charlize Theron em Mad Max: Estrada da Fúria.

É possível dizer que 2015 foi um ano de pouca inovação no cinema, onde as palavras de ordem foram “franquia” e “remake”. O ano que se encerra amanhã trouxe bons títulos, alguns nem tanto, algumas produções subestimadas e outras que arrecadaram bilhões nas bilheterias, e agradaram aos fãs fervorosos.

No quesito das séries de TV, as produções não tiveram grandes episódios finais (como o da série “Breaking Bad”, encerrada no ano retrasado, que deixou todo mundo de cabelo em pé), mas algumas produções novas tiveram destaque, principalmente às ligadas ao serviço de streaming audiovisual Netflix. O que importa é que 2015 foi um ano pouco criativo no cinema mundial, mas muito rentável.

Este ano trouxe momentos marcantes como a valorização do cinema jovem, em diálogo com a literatura do segmento (com séries como “A Série Divergente: Insurgente” e o final de “Jogos Vorazes – A Esperança Parte 3”), heróis continuando em evidência como em filmes como “Homem Formiga” e “Os Vingadores – Era de Ultron”, além da presença feminina em muitas produções. Mas foi um ano de pouca criatividade, salvos alguns exemplos. Na lista a seguir, listo três vitórias, três derrotas do cinema mundial. Confira!

QUEM VENCEU NA VIDA EM 2015

<h1>Mad Max: Estrada da Fúria

Cerca de 30 anos depois, o idealizador de toda a trilogia Mad Max voltou com tudo, nos lembrando como é que se faz um bom cinema de ação. E o mais bacana desse filme, que está no topo da maioria das listas de bons filmes de 2015, é que seu plot é completamente ligado à luta feminina por espaço, respeito e menos machismo.

Na história, sai Mel Gibson e entra o ator Tom Hardy, que acabou sendo perfeito para o papel. Trinta anos depois, o cenário é o mesmo: um imenso deserto onde um tirano trata as pessoas como mercadoria e as mulheres como objetos. Sua grande “arma” é uma mulher chamada Imperatriz Furiosa.

O que ele não sabe é que ela arma um plano para libertar cinco mulheres que são mantidas pelo vilão em um cofre, estupradas e massacradas todos os dias. Armada de um tanque de guerra, Furiosa corre pela estrada da fúria. Mad Max acaba por acaso se juntando a ela e ambos decidem que, para sobreviver, precisam trabalhar juntos.

<h1>Divertidamente


A Pixar andava meio sumida desde o filme “Valente”, mais uma parceria com a Disney. Porém, “Divertidamente” trouxe de volta o que a produtora sabe fazer de melhor: tocar as pessoas. O filme fala de um jeito delicado sobre a depressão e o fato de que a idade chega e nós crescemos.

Narra a história da pequena Riley, que tem uma vida normal ao lado de seus pais. Mais detalhe: dentro de sua cabeça seus sentimentos Raiva, Alegria, Tristeza, Medo e Nojinho vivem uma intensa história que mostra o quanto o crescer nos afeta. Para assistir com a família e se emocionar muito.

<h1>Que Horas Ela Volta?


A cineasta brasileira Anna Muylaert acertou em cheio nesse filme, que é a aposta do Brasil ao Oscar, e pela primeira vez em 30 anos, dirigido por uma mulher. No longa, Regina Casé dá vida a Val, uma empregada doméstica que deixa tudo que tem para cuidar de uma família em São Paulo, inclusive a filha Jéssica, que quase adulta, visita a mãe para prestar vestibular.

Juntas, elas dão início a uma jornada rumo ao conhecimento de uma vida que não tiveram, tudo isso sob a tutela social de regras entre patrões e empregados.

QUEM PASSOU VERGONHA EM 2015

<h1>Cinquenta Tons de Cinza


Os números nas bilheterias podem ter sido altos, mas “Cinquenta Tons de Cinza” é talvez um dos piores filmes de 2015. O enredo ruim do livro ficou muito pior nas telas.

A história de um ricaço que supostamente é sadomasoquista, e escolhe uma moça virgem para se apaixonar foi super bem nos números, mas continua sendo uma produção fraca que perde para clássicos como, por exemplo, “9 ½ Semanas de Amor”.

<h1>Pixels


Mais uma produção fraca do ator Adam Samdler, que há tempos vem patinando na mesma fórmula de comédias manjadas.

O filme vale como uma sessão da tarde sem compromisso, mas tem uma história fraca, cheia de clichês e maneirismos do ator.

A história, muito simples, mostra uma raça alienígena disposta a tomar a terra. Para isso, cria monstros em forma de jogos vintage como Atari e Donkey Kong.

<h1>Quarteto Fantástico

 

O tombo da produção sobre os quatro super-heróis da Marvel foi tão grande, que esse foi considerado “o pior filme de super-heróis dos últimos anos” pela crítica especializada.

O longa narra a criação do grupo de vigilantes e sua derrocada contra um dos piores vilões das HQs: o Doutor Destino. Porém, o fiasco de uma adaptação que foi feita há não muito tempo é gigantesco.

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