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Artes

Nas férias, o que sobra para os pais são os cinemas lotados de Campo Grande

Naiane Mesquita | 13/07/2016 20:28
No Cinepólis a fila até diminuiu depois que a atendente avisou que até as 19 horas não tinha mais ingressos (Foto: Naiane Mesquita)
No Cinepólis a fila até diminuiu depois que a atendente avisou que até as 19 horas não tinha mais ingressos (Foto: Naiane Mesquita)

As longas filas nos cinemas de Campo Grande provam que a época de férias escolares chegou com força e que nesse momento, os pais acabaram tendo que recorrer a velha e boa sétima arte. O apelo de Procurando Dory e a Era do Gelo, filmes que acabaram de entrar em cartaz, também ajudam a distrair os pequenos durante o período.

No Cinepólis na tarde de ontem, por volta das 16 horas, os horários para Procurando Dory até as 19 horas estavam lotados e uma atendente avisava aos clientes que provavelmente para a maioria que estava ali, nem mesmo para as 20 horas conseguiriam uma vaga.

A funcionária pública Tatiana Salomão Palermo, 40 anos, enfrentava a longa fila para assistir Procurando Dory ao lado do marido e os filhos, de 6 e 17 anos. De Costa Rica, ela afirma que durante as férias as opções de diversão são mais escassas. “Você acaba tendo o shopping, parque e a casa do coleguinha como opção. Ainda mais para quem vem do interior. Estou aqui há uma semana e temos que assumir a posição de recreadora e amiguinha”, afirma.

No Cinemark a movimentação também era animada
No Cinemark a movimentação também era animada

No cinema, o preço é promocional durante as quartas-feiras, o que aumenta a presença dos pais. A matinê custa R$ 11,00 e crianças pagam meia-entrada. A gerente Edicleia Araújo, 26 anos, aproveitou o horário de folga para levar a sobrinha Eduarda, de 9 anos, para assistir um filme. “É uma opção de diversão para ela. A Eduarda gosta bastante de cinema, então é fácil distrai-la”, explica.

Do outro lado, Joseli Khadur, 38 anos, diz que as opções são curtas, mas que iria ver A Era do Gelo, ao contrário da maioria que estava ali. A filha Isis, de apenas 6 anos, estava preocupada com os avisos de salas lotadas. “Não sei mais se está passando”, disse, animada. A mãe também concorda que nessas épocas, o que sobra é cinema e parquinhos de diversões. “No shopping você tem esse espaço de lazer, com brinquedos e cinemas. Além de comer um lanche. Em Campo Grande as crianças não tem muita opção, então acabamos enfrentando as filas”, acredita.

No Cinemark, a situação era semelhante. A fila estava grande por volta das 17h30. A empresária Fernanda Fernandes, 36 anos, ressalta que além de cinema, o filho, Pedro Henrique, 6 anos, gosta de espaços ao ar livre. “Tem o Parque das Nações Indígenas, que levei ele para dar uma volta e o shopping mesmo. Ele gosta de vir, mas só assistir desenho”, brinca.

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